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Com alta, gasolina pode chegar a R$ 3,90, etanol a R$ 2,58 e diesel a R$ 3,21 em Indaiatuba

HUGO ANTONELI JUNIOR

INDAIATUBA – O preço dos combustíveis vai subir em todo o Brasil a partir desta sexta-feira (21). O reajuste no Pis/Cofins foi anunciado pelo governo federal no início da noite desta quinta-feira (20). A gasolina é a que mais deve subir, R$ 0,41 por litro. Logo depois vem o etanol, R$ 0,19 e o diesel R$ 0,22. Com isso, o governo espera arrecadar R$ 10,4 bilhões apenas neste ano para cobrir os rombos nas contas públicas.

Em Indaiatuba, caso os preços sejam repassados integralmente ao consumidor, a gasolina deve variar entre R$ 3,79 (atualmente está em R$ 3,38) até R$ 3,90 (está em R$ 3,49) Os preços estão baseados na pesquisa mensal da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 16 postos de combustíveis da cidade.

As bombas podem marcar entre R$ 2,46 (R$ 2,27, hoje) e R$ 2,58 (R$ 2,39, antes do reajuste). No caso do diesel, o preço estará entre R$ 3,11 (o mais barato atualmente na cidade é de R$ 2,89) e R$ 3,21 (hoje é R$ 2,99).

Os postos podem enfrentar corre-corre de motoristas querendo encher o tanque antes do aumento na noite de quinta.

E o aumento pode não parar por aí – já que a maioria dos serviços mais usados pelo brasileiros – principalmente alimentação, passam pelas estradas. Então, o frete pode encarecer e os alimentos consequentemente.

A decisão de repassar o aumento de impostos para cada consumidor depende das distribuidoras de combustível, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Gouveia. Segundo ele, em geral, elas repassam a alta de impostos para o preço na bomba.

Combustível vem de queda nos preços

O preço médio por litro da gasolina e do diesel nas bombas terminaram a semana em queda, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (14) pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Na mesma semana, a Petrobras diminuiu o valor dos combustíveis nas refinarias.

Na média, o preço por litro de gasolina passou de R$ 3,489 na semana passada para R$ 3,485, uma queda de 0,11%. Com isso, o preço segue no menor patamar desde outubro de 2015. No mesmo período, a Petrobras cortou o preço em 1,02% nas refinarias. O repasse ou não do corte dos preços ao consumidor depende dos postos.

Foto: arquivo/Hugo Antoneli Jr.