A Prefeitura de Indaiatuba por meio do Programa de Combate à Dengue da Secretaria da Saúde promove no dia 27 de janeiro, das 13h às 16h, no CIAEI (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), capacitação para profissionais da Secretaria Municipal de Educação, como coordenadores, chefes de manutenção e funcionários e prestadores de serviço. A capacitação que visa atender o Decreto nº 62.130 de julho de 2016, Estado de São Paulo, que cria, no âmbito da Administração direta, indireta e fundacional, equipes de trabalho denominadas “Brigada contra o Aedes aegypti”.
Segundo o decreto, da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), o cenário epidemiológico é considerado preocupante com a introdução das Arboviroses Zika vírus e Chikungunya, além dos dados epidemiológicos, que indicam aumento na ocorrência de casos autóctones de dengue no Estado de São Paulo nos últimos três anos.
O coordenador do Programa de Combate à Dengue, Ulisses Bernardinetti, explicou que as brigadas de combate ao mosquito Aedes aegypti, são equipes de trabalho compostas no mínimo de três funcionários que irão atuar na vigilância e controle de Aedes Aegypti na sua instituição pública e deverão ser designados por seus dirigentes.
Ulisses esclareceu que a primeira tarefa de cada brigada, após a capacitação, será a elaboração do mapa de risco. “Este mapa, tem por objetivo identificar os locais de maior risco para a criação do mosquito Aedes Aegypti no imóvel. Esses locais deverão ser objetos de uma vigilância frequente, pois possuem recipientes ou estruturas das edificações que contém ou possam conter água e assim ser um criadouro do mosquito”, disse Bernardinetti.
O objetivo é manter um acompanhamento dos prédios públicos, que possuem criadouros e que necessitam de um monitoramento frequente. Estabelecer um cronograma semanal de vistoria nas áreas internas e externas da edificação para identificação e eliminação de novos criadouros.
O coordenador ressaltou que serão passadas todas as orientações técnicas. “Cabem aos brigadistas, realizarem a divulgação para o público interno das informações educativas sobre medidas para manter o ambiente livre de focos de mosquito. Além de divulgar para o público interno informações sobre os cuidados com o ambiente doméstico para prevenção das arboviroses”, conclui.
Fotos: Arquivo- Deuzeni Ceppolini RIC/PMI
