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Prefeitura de Indaiatuba orienta população em relação aos cuidados com a proliferação do mosquito da dengue

Indaiatuba possui 576 casos confirmados da doença

A Prefeitura de Indaiatuba por meio do Programa de Controle da Dengue vinculado à Secretaria de Saúde orienta a população para intensificar os cuidados e prevenir a proliferação do Aedes aegypti e evitar a transmissão da dengue. Até o momento o município registou 576 casos positivos, 347 a mais do que em 27 de abril. A região com mais incidência da dengue fica nas proximidades do Jardim Morada do Sol com 237 casos confirmados.

O período de maior intensidade biológica do Aedes aegypti é entre outubro e maio, épocas de chuva e oferta de criadouros, sendo que o período dos casos confirmados da doença permanece entre janeiro a julho, com maior pico entre abril e maio.

De junho a dezembro de 2021, nessa época de pré-temporada de proliferação do mosquito, a Equipe de Controle da Dengue visitou 18.017 imóveis em visitas casa a casa, 5.365 somente este ano. Outra ação para controle é a aplicação de larvicida (BTI Focal) pelo agente de casa em casa durante as vistorias e a aplicação de larvicida biológico (BTI veicular), o que reduz drasticamente o número de criadouros. Durante as visitas, os agentes também notificaram este ano até o momento 238 imóveis, que estariam em desacordo com as regras de controle da dengue. Os mosquitos transgênicos Aedes do Bem, aqueles que são usados para neutralizar as fêmeas transmissoras da doença, foram colocados desde outubro do ano passado, época de pré-temporada, no Jd. Morada do Sol, Vila Pires da Cunha. Pq. das Nações, Juscelino Kubstchek, Jd. Trancedo Neves e Jd. Alice.

Suspeita de dengue; O que fazer

A orientação da Secretaria de Saúde em caso de sintomas de dengue é procurar imediatamente uma Unidade de Saúde para atendimento, não tomar medicamentos sem orientação médica e informar ao profissional de saúde a localidade onde esteve nos últimos 14 dias.

Outra recomendação é que adotem métodos de prevenção destas doenças. Entre eles, o uso de repelentes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) uso de acordo com as instruções descritas no rótulo da embalagem, a eliminação de possíveis criadouros no local e também manter portas e janelas fechadas, usar calça e camisa de manga comprida de preferência cores claras para lugares que possam oferecer algum risco. Quem possui animais de estimação também deve se atentar com a higienização dos recipientes de água.

 

Carros com máquinas de nebulização

Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o mosquito tem hábitos diurnos. O fumacê, como é chamado, não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da dengue em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.

9 Dicas para se prevenir contra a dengue

1 – Evite o acúmulo de água: O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d’água e cisternas.

2 – Coloque tela nas janelas: Colocar telas em portas e janelas ajuda a proteger sua família contra o mosquito da dengue. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

3 – Coloque areia nos vasos de plantas: O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos.

4 – Seja consciente com seu lixo: Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

5 – Coloque desinfetante nos ralos: Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.

6 – Limpe as calhas: Grandes reservatórios, como caixas d’água, são os criadouros mais produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

7 – Piscinas e aquários: Piscinas pode se tornar foco de dengue – por isso, a atenção deve ser redobrada com a limpeza em épocas de surto. Já no caso dos aquários, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos.

8 – Uso de inseticidas e larvicidas: Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.

Os larvicidas servem para matar as larvas do mosquito da dengue. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate à dengue coloca nos ralos, caixas d’água, enfim, nos lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.

9 – Uso de repelente: O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método importante para se proteger contra a dengue. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Os repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Além disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessária diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.

 

Sintomas Chikungunya

Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e 12 dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

Sintomas Zika

Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.

Zika e Microcefalia

O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e a microcefalia. O Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika. Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos também confirmam a relação.

As investigações sobre o tema, entretanto, continuam em andamento para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez. O achado reforça o chamado para uma mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação doença.

 

 

 

 

Foto: Eliandro Figueira