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Prefeitura de Campinas confirma terceiro caso de varíola dos macacos

A Prefeitura de Campinas (SP) confirmou, na manhã desta quinta-feira (21), o terceiro caso de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. Segundo a Secretaria de Saúde, o paciente tem 39 anos e o caso é considerado autóctone – com transmissão local – porque o homem não tem histórico de viagem e participou de eventos na metrópole.

Ele é morador da região Leste da cidade e começou com sintomas no dia 7 de julho. O caso está em investigação desde a última quinta-feira (14), quando o paciente procurou atendimento na rede privada. A confirmação foi por meio de exame feito pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

O homem passa bem, permanece isolado dentro de casa e vai continuar sendo acompanhado pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica de Campinas (Devisa). Os contactantes apontados por ele também estão sendo monitorados, mas, até agora, nenhum apresentou sintomas.

Dos três registros confirmados em Campinas, dois são autóctones. Na quarta-feira (20), o governo municipal confirmou o segundo caso, de um homem de 40 anos, que também não havia viajado. Ele procurou atendimento na rede pública e também está bem.

Já a primeira infecção pela doença no município foi informada no dia 15 de julho. O paciente, de 31 anos, tinha viajado para São Paulo e participou de eventos na capital. Ele também passa bem e já recebeu alta. Na Região de Campinas, são seis registros. Veja abaixo os locais:

  • Campinas: três casos
  • Indaiatuba: dois casos
  • Vinhedo: um caso

 

Alta no estado

Também na quarta, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou 374 pessoas infectadas pelo vírus monkeypox em São Paulo. O número é 91,8% maior do que os 195 casos de uma semana atrás. O primeiro caso, aliás, foi há apenas 40 dias, em 9 de junho. Veja detalhes.

 

Sintomas

A doença é transmitida por contato direto ou indireto com as lesões de pele, contato próximo por tempo prolongado, por vias sexual e respiratórias.

  • Lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus.
  • Caroço no pescoço, axila e virilhas;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores musculares;

 

As pessoas que tiverem um dos sintomas devem procurar um serviço médico e permanecer em isolamento. A doença costuma durar de duas a quatro semanas.

 

 

 

 

Com informações: G1 Campinas 

Foto: Reprodução