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Prefeituras da RMC terão que expor problemas das cidades em plataforma aberta para acelerar criação de políticas públicas

As prefeituras das 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), incluindo Indaiatuba, terão que adotar uma ferramenta que vai expor dados de todos os setores públicos para identificar problemas e fomentar a criação de políticas públicas direcionadas. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (12) e a previsão é que os diagnósticos de cada município sejam feitos em seis meses.

Os municípios vão precisar de treinamento para incluir dados de seis áreas na plataforma Infra tech, como foi denominada. São elas: saúde, educação, segurança, mobilidade/transporte, energia elétrica e saneamento básico. Todas as informações poderão ser vistas pelos moradores.

Como exemplo, atrasos e lotação no transporte público, falta de remédios e de profissionais de saúde, quais áreas da saúde têm demanda represada, problemas na manutenção de prédios públicos, falta de merenda nas escolas, locais sem saneamento e energia elétrica, e, ainda, bairros sem segurança.

A medida foi desenvolvida em conjunto pelo Conselho de Desenvolvimento da RMC e o Instituto Movimento Cidades Inteligentes (IMCI), e foca em um desenvolvimento regionalizado para inovação, economia, eficiência e transparência, com apoio de multinacionais de tecnologia.

A plataforma foi apresentada durante uma reunião com as 20 prefeituras da RMC. O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), participou do evento.

 

Capacitação em 45 dias

A capacitação será ministrada pelo Instituto ao longo de 45 dias, com previsão para começar em 26 de agosto – quando inicia a contagem do prazo de seis meses. Os encontros ocorrerão em sete sextas-feiras na Motorola, em Jaguariúna.

Luigi Longo, presidente do Instituto, disse  que todos os 20 municípios já confirmaram a adesão ao novo sistema, mas cada prefeitura terá um plano de trabalho específico, que vai ser traçado junto com o profissional capacitado.

Ainda assim, os municípios terão que respeitar o período de 180 dias para levantar os dados e definir suas prioridades.

“Ao final dos seis meses teremos as regras, normas e leis produzidas. E os dados para poder modelar as possibilidades para cada eixo dos setores estruturantes. A mudança começa com a mudança de postura, em querer coletar e organizar”, explicou.

O IMCI é uma organização privada sem fins lucrativos que reúne especialistas multidisciplinares para atuação na busca de soluções eficientes para as cidades.

 

Cidades que integram a RMC

Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.

Presidente do Instituto Movimento Cidades Inteligentes (IMCI), Luigi Longo — Foto: Reprodução/EPTV

Presidente do Instituto Movimento Cidades Inteligentes (IMCI), Luigi Longo — Foto: Reprodução/

 

 

 

 

 

 

Com informações de G1