
Estudos ainda apontam a planta como auxiliar na redução de efeitos colaterais pós quimioterapia; Espécie é usada também contra infecções, como a de urina
Você também tem uma “vó Lourdes” que tem sempre uma plantinha na horta do quintal e adora usá-la na cozinha? Seja como tempero, para fazer chás e até, por exemplo, utilizar a ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata) no cozimento do feijão. Mas quando se fala em sabor, uma das plantas mais conhecidas e utilizadas na culinária brasileira é a erva-doce (Foeniculum vulgare), presente em pratos doces e salgados, na fabricação de licores e no tradicional bolo de fubá.
Mas não é só na cozinha que a erva-doce se destaca. Já são bem conhecidos os benefícios dela como planta medicinal no alívio das dores estomacais, distensão abdominal, cólicas nas crianças e estimulante do apetite. Agora o que muita gente não sabe é que ela atua também como um anti-inflamatório natural.
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Erva-doce atua contra infecções — Foto: Pixabay
Segundo Denise, o óleo essencial da erva-doce é rico em anetol. “Esse composto equivale a 90% do óleo da planta. O que o torna um potente fungicida, bactericida e com forte ação inseticida. Lembrando que o óleo possui uma alta concentração das substâncias e deve ser usado com orientação. Na cosmética, o óleo essencial é usado na fabricação de sabonetes e cremes para a pele, pois tem ação hidratante e emoliente. Também é utilizado na fabricação de shampoos contra oleosidade”, explica.
A erva-doce é uma planta perene que se aclimatou no Brasil, pois é nativa do mediterrâneo, o que facilita seu cultivo. “Pode ser criada em todo o nosso país, mas tem que ser em lugares secos, pois ela não tolera umidade. Seus frutos são coletados no outono”, relata, Denise.
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Chá também garante benefícios — Foto: Pixabay
Denise nasceu em um quintal medicinal de Ubatuba (SP), onde, desde cedo, aprendeu com sua avó agricultora os benefícios e segredos das ervas medicinais para a saúde da família. É idealizadora e responsável técnica pelo Ervário Caiçara. Lá atende a comunidade local e pessoas de outros lugares da região com as ervas e remédios feitos por suas mãos e cultivadas dentro do próprio Ervário.
Com informações / Saúde /G1