Sistema de Monitoramento de Dados da Dengue de Indaiatuba se torna referência no Estado
Técnicos da Secretaria Estadual de Saúde visitaram as instalações de Indaiatuba na última semana
Na última semana Indaiatuba recebeu a visita de técnicos da Secretaria Estadual de Saúde, que vieram conhecer o Sistema de Monitoramento de Dados, único sistema integrado de todo Estado de São Paulo. Na ocasião, o coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, Ulisses Bernardinetti, acompanhou os profissionais que vieram para entender melhor o Sistema com o objetivo de aplica-lo em todo Estado.
Indaiatuba é referência no combate à Dengue devido ao Sistema de Monitoramento Integrado de Dados, o que cruza informações do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde) e do Sisaweb (Sistema de Informação de Vigilância em Saúde, do Governo do Estado de São Paulo). Tal instrumento permite aos técnicos de Indaiatuba localizarem os locais com mais incidência de casos possíveis de dengue e conseguir atingi-los de forma antecipada para que a doença acabe não se alastrando em uma certa região. O cruzamento de dados do Estado e do Ministério da Saúde com o Sistema municipal é o único em operação em todo Estado de São Paulo.
Sobre o Sistema
O Sistema de Monitoramento Integrado de Dados de Indaiatuba é constituído por três rotinas, a primeira é a captação das ações de controle das autuações de risco para criadouros pela aplicação da Lei Municipal N° 7249/2019, com cadastro de notificações, registro fotográfico, acompanhamento de prazos, consultas, relatórios gerencias automáticos com mapas e dashboard, aplicação de advertências e multas.
A segunda rotina é a captação do banco do Sinan dos casos notificados para geração dos relatórios de mapas de distribuição e mapas de calor, pelo acompanhamento epidemiológico territorial.
O terceiro passo é a sincronização programada dos indicadores entomológicos do Sistema de Informação Sisaweb e seu aplicativo móvel Sisamob (CCD-SES-SP), nas diversas execuções das atividades vetoriais de campo pela equipe do Centro de Operações Contra a Dengue com cruzamento de dados em tempo real, gerando também mapas de infestações de mosquitos, áreas de riscos e outros relatórios gerenciais importantes.
Foto: Divulgação RIC/PMI