A evolução dos Raios-X, dos tubos de raios catódicos ao digital – Comando Notícia
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A evolução dos Raios-X, dos tubos de raios catódicos ao digital

Male doctor writes notes on the clipboard in the hospital
Male doctor writes notes on the clipboard in the hospital.

Prestes há completar 130 anos, a fantástica descoberta do Raio-X continua relevante até hoje.

No início de novembro de 1895, durante um experimento sem pretensão realizado pelo o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen, com um tubo de raios catódicos coberto com um papelão grosso, ele percebeu que uma tela fluorescente que estava descartada em seu escritório iluminou-se a mais de um metro de distância assim que o tubo foi ligado. 

Intrigado, Roentgen intuiu que o tubo era capaz de emitir raios invisíveis, e após uma nova série de experimentos, colocou diferentes materiais entre o tubo e a tela, descobrindo que os raios podiam penetrar madeira, vidro e borracha. O físico então teve a ideia de colocar a própria mão no caminho dos raios invisíveis, e pode verificar o contorno dos seus ossos.

O físico pediu então que sua esposa Anna Bertha Roentgen coloca-se a sua mão esquerda no chassi da tela, juntamente com um filme fotográfico, e durante 15 minutos ficou parada com a radiação procedente do tubo incidindo sobre sua a mão. 

Quando o filme foi revelado, sua esposa soltou um grito de terror ao ver expostos seus ossos – para Anna Berth os raios eram percursores da morte. Essa é considerada a primeira radiografia da História, e teria sido realizada no dia 22 de dezembro de 1895.

Apenas 6 dias depois, em 28 de dezembro, o físico entregou um relatório para a Sociedade Físico-Médica de Würzburg, Alemanha, descrevendo todas suas descobertas. A repercussão foi praticamente imediata dentro do meio acadêmico, com médicos do mundo todo ávidos em poder enxergar dentro do corpo humano sem precisar dissecar o paciente.

Físicos, químicos, cientistas e pesquisadores tentavam replicar as experiências de Roentgen, na expectativa de encontrar possíveis novas aplicações, além da explicação e compreensão do fenômeno em si. Envolto em muitos mistérios, inclusive para o seu descobridor, que não conhecia todas as suas propriedades, Roentgen decidiu batizar sua descoberta de “Raios X”.

Hoje sabemos que os Raios X pertencem ao campo do eletromagnetismo, juntamente com a luz visível, o ultravioleta, o infravermelho e as radiações gama, além das ondas de rádio. O comprimento da onda é o principal fator de diferenciação entre os tipos de radiação.

 

A descoberta continua tão relevante hoje quanto a 130 anos, além de ter possibilitado o avanço em outras áreas de exames diagnósticos. A partir dos Raios X de Roentgen foram desenvolvidas as técnicas de angiografia, cineangiocoronariografia e tomografia computadorizada, todas se utilizam dos Raios-X de diferentes formas. A radioterapia, usada no tratamento de neoplasias, também emprega esse tipo de radiação.

 

Já a radiografia, tornou-se um exame simples, rápido, indolor e não invasivo. A era digital trouxe ainda mais praticidade, uma vez que os equipamentos atuais permitem uma melhor visualização da região interna do corpo humano, sem a necessidade da revelação de filmes radiográficos.

 

Na Radiografia Digital, a captura da imagem é feita a partir de placas de circuitos que permitem a geração de uma imagem digital dos tecidos humanos. Além de ser um processo mais seguro, e de dispensar a utilização de filmes radiológicos, Raio-X digital converte em impulsos elétricos a radiação que atravessou a área examinada, gerando uma imagem em pixels em poucos segundos, eliminando a necessidade de armazenar as tradicionais chapas de Raio-X, liberando espaço físico e reduzindo o tempo necessário para processamento.

Dessa forma, os arquivos podem ser vistos nas telas de computadores, com uma maior resolução. Há ainda a opção de imprimir o exame sem perda de resolução, ou do compartilhamento da imagem com o pacientes ou outros especialistas, gerando ainda mais agilidade no atendimento aos pacientes.

 Além disso, o aparelho Raio-X digital é bem menor do que um Raio-X tradicional, podendo ser portátil. Livre de gastos com insumos e de problemas com descarte dos elementos tóxicos, o Raio-X Digital une uma descoberta revolucionária de quase 130 anos com o que há de mais moderno era digital, para criar uma solução única de diagnóstico.

 

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Com informações: Emissor Comunica

Foto: Divulgação