As mudanças climáticas têm sido amplamente reconhecidas como uma das maiores ameaças globais enfrentadas pela humanidade. A crescente frequência de eventos climáticos extremos, como furacões, secas e ondas de calor, é apenas um dos muitos sintomas evidentes dessas mudanças. O aumento das temperaturas globais, o derretimento das calotas polares e a acidificação dos oceanos são consequências alarmantes que exigem ação imediata.
O professor Alexandre Groth, da Plataforma Professor Ferretto, ressalta a importância de abordar a necessidade de preservação ambiental de maneira integrada e colaborativa: “É fundamental que governos, empresas e sociedade civil atuem de forma coordenada para enfrentar esse desafio complexo. Precisamos adotar medidas tanto de mitigação, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa, quanto de adaptação, preparando-nos para os impactos inevitáveis das mudanças climáticas”, avalia o docente.
Para ele, eventos climáticos extremos, como o que ocasionou a situação caótica no Rio Grande do Sul, devem acontecer com cada vez com mais frequência e intensidade, inclusive no Brasil. Entre 26 de abril e 5 de maio, em Santa Maria (RS), precipitou 533 milímetros de chuva, onde a média mensal seria de 151mm. Em Porto Alegre, as chuvas atingiram 418 milímetros, onde a média mensal seria de 114mm. Tivemos recorde também na elevação dos rios como o rio Taquari, que ultrapassou mais de 30 metros.
“As mudanças climáticas são fenômenos complexos que resultam da interação de vários fatores, incluindo atividades humanas e processos naturais. O aumento das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, devido sobretudo à queima de combustíveis fósseis, ao desmatamento e às queimadas, é um dos principais impulsionadores do aquecimento global. Esse aumento da temperatura média do planeta está causando alterações nos padrões de precipitação e na ocorrência de eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e ondas de calor intensas. É fundamental compreender e abordar esses padrões climáticos em evolução para mitigar seus impactos e promover a resiliência das comunidades afetadas”, diz.
A Semana do Meio Ambiente simboliza uma oportunidade para conscientizar e mobilizar a sociedade em torno dessas questões cruciais. “Por meio de campanhas educativas, eventos comunitários e iniciativas de sustentabilidade, podemos promover uma maior conscientização sobre a urgência das mudanças climáticas e inspirar ações concretas em prol de um futuro mais sustentável”, finaliza Groth.
Com informações: Jamille Menezes
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