
Uma história muito triste e comovente vive Viviane Aparecida Fernandes que reside no Jardim Morada do Sol, ela teve o pé direito amputado depois de sofrer acidente de moto na Avenida Bernardino Bonavita na altura do bairro Santa Rita , em Indaiatuba (SP), quando foi atingido por um veículo. Ela já vinha lutando desde o dia 22 de janeiro de 2009 na sua recuperação, mas devido uma grave infecção os médicos optaram pela amputação do membro inferior que ocorreu no dia 06/05/24 no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC).
“Desde o dia do acidente nunca mais a minha vida foi normal sempre com diversas limitações muitas infecções muitas dores insuportável mas enfim, tive que voltar a trabalhar para não perder a vaga de comissionada em uma Autarquia Municipal, não deixei de trabalhar pelo risco de pressão de perder o meu emprego e não ter mais o convênio para tratar da minha doença e consequentemente tratar da doença do meu marido que foi acometido pelo câncer de estômago. Então fui obrigada de voltar ao trabalho, e com isso a empresa também não respeitou as minhas limitações obedecendo as cartas médicas que pediam que eu fosse trocada de função, mas mesmo assim eu continuei na função que eu tinha antes do acidente doze horas de pé, sete dias por semana 15 dias para pegar uma folga e isso quando pegava a minha saúde foi se comprometendo cada vez mais. Infelizmente em 2013 meu marido faleceu e ainda continuei trabalhando até 2017 com muita pressão em cima. No ano de 2017 para 2018 eu peguei uma infecção muito forte na perna e fiquei afastada, e quando eu retornei no ano de 2018 a 2019, a perícia do INSS resolveu me aposentar assim tive um pouco de alívio, porém a minha saúde já estava comprometida e infelizmente os médicos falavam que para mim ter uma vida um pouco melhor teria que passar pelo processo de amputação. Eu já estava até decidida e preparada para que isso fosse acontecer no futuro, e devido a essa infecção que foi muito oportunista me levou a fazer amputação do meu pé”.
“Eu aposentada perdi o convênio do Seprev, então passei a depender exclusivamente do SUS enquanto no convênio eu conseguia fazer dois três exames por ano referente a perna ultrassom tomografia ressonância, pelo SUS comecei a ter uma demora até de dois anos para ser chamada para fazer exames e sem condições de pagar particular a saúde da minha perna se comprometeu demais, e apesar de saber que a única cura que eu tinha seria amputação mas se ainda tivesse o acompanhamento do convênio teria como até fazer a amputação por lá, mas o convênio me bloquearam assim que aposentei, e infelizmente fiquei a Deus dara, e o comprometimento foi muito e chegou nessa situação de pegar essa infecção agora dessa vez e não ter remédio, mas mesmo assim eu sou muito grata a Deus porque me poupou a minha vida”.
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