Justiça mantém prisão de mãe e avó de bebê que deu entrada em hospital de Salto com queimaduras
A mulher de 37 anos e sua filha de 19, suspeitas de maus-tratos que supostamente foram cometidos contra uma bebê de 11 meses, não saíram na audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (14), por determinação da justiça. As indiciadas foram presas na noite de domingo (11), em uma residência na Rua Ribeirão Preto, no Jardim Marília, em Salto.
A menina foi levada por uma tia para o hospital Nossa Senhora do Monte Serrat: os médicos acionaram a Polícia Militar e o Conselho Tutelar após indícios de violência. As fotos que o jornalismo do Região em Região em Notícias recebeu são fortes e não serão publicadas. A bebê está com queimaduras em várias partes do corpo e os profissionais acreditam que foram usados cigarros para fazer os ferimentos. Na região das costas da menor, o tecido estava necrosando.
A bebê corria risco de morrer por conta de uma infecção generalizada. Devido a gravidade, a menina foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), neonatal no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). Na justificativa, a mãe da criança alegou que os machucados foram ocasionados por conta da água do chuveiro. A versão não convenceu o juíz e nem a promotoria. Desde então, as investigadas permanecem presas até que sejam concluídas as investigações que correm em segredo de justiça.