Doenças respiratórias: telemedicina reduz filas e complementa cuidado médico durante o inverno – Comando Notícia
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Doenças respiratórias: telemedicina reduz filas e complementa cuidado médico durante o inverno

Com a chegada do inverno, a maior permanência em ambientes fechados e com ventilação reduzida favorece a circulação de vírus respiratórios. Esse cenário agrava um quadro já crítico do sistema de saúde brasileiro. De acordo com a Prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, as emergências operam com média de 156% de ocupação, e unidades de pronto atendimento (UPAs) chegam a 183%. Além disso, o estado gaúcho registrou, em maio, o maior número de internações por gripe dos últimos três anos, com 594 hospitalizações no mês.

Frente a essa realidade, a telemedicina tem se consolidado como uma ferramenta estratégica para aliviar a sobrecarga das unidades de saúde e garantir acesso rápido e seguro ao atendimento médico. A Vital Help, empresa especializada em atendimento remoto, tem realizado, em média, 20 mil consultas por mês durante o período sazonal.

Segundo Diovani Urbim, diretor da companhia, 98% dos casos são resolvidos sem necessidade de encaminhamento presencial. “A telemedicina permite que pacientes com sintomas leves ou moderados sejam avaliados por profissionais de saúde sem a necessidade de deslocamento. Com isso, evitamos a superlotação das emergências e protegemos os pacientes vulneráveis de ambientes com risco de infecção cruzada“, afirma.

Além disso, o acompanhamento contínuo de pacientes com doenças crônicas — como diabetes, hipertensão, DPOC e insuficiência cardíaca — possibilita ajustes no tratamento antes que ocorra a descompensação clínica, evitando internações. “Observamos, nesse período, um aumento na procura por atendimento remoto por públicos mais suscetíveis, como crianças, que enfrentam infecções recorrentes, e idosos, com maior risco de agravamento de doenças respiratórias. A possibilidade de avaliar sintomas iniciais à distância oferece mais segurança, conforto e agilidade“, complementa Urbim.

A Vital Help mantém uma SLA (nível de serviço) de até 15 minutos para atendimentos com clínico geral e de até 48 horas para especialistas. O suporte via WhatsApp funciona 24h por dia, 7 dias por semana, com tempo médio de resposta de menos de 1 minuto. “Esse tempo de resposta rápido é essencial em períodos de alta demanda, garantindo acesso célere ao cuidado e evitando agravamentos de quadros clínicos“, destaca o executivo.

Para Urbim, o uso da telemedicina como porta de entrada no sistema de saúde já é uma realidade consolidada. “O que começou como uma alternativa emergencial durante a pandemia se mostrou uma solução prática, segura e resolutiva. A experiência positiva aumentou a confiança dos usuários — inclusive de públicos mais tradicionais, como idosos e pais de crianças pequenas — na conveniência de consultar um médico sem sair de casa e evitar longas filas em hospitais“, analisa.

Ele ressalta que a telemedicina não substitui, mas complementa o atendimento tradicional. “Ela amplia o acesso, reduz barreiras geográficas, promove um cuidado mais ágil e contínuo, e desafoga as estruturas presenciais em momentos críticos. Empresas como a Vital Help estão na vanguarda desse movimento ao aplicar tecnologia, protocolos rigorosos e humanização no atendimento remoto“, conclui.

Com informações: De Helena Toniolo 

Foto: Divulgação