Festival de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura começa nesta sexta-feira (14/11)

A Secretaria Municipal de Cultura abre a programação do Festival de Teatro nesta sexta-feira (14/11), às 20h, com o espetáculo Cala a Boca Já Morreu. Todas as apresentações serão realizadas no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), localizado na Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5.924. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência.

Confira a programação:

Cala a Boca Já Morreu

14/11/2025, às 20h

Sinopse: Todos temos sonhos, mas para conquista-los é preciso muito mais do que determinação e coragem. Estamos em plena década de 60, um pouco antes do início da ditadura militar no Brasil. João Gregório, um homem simples, resolve ir para a cidade grande em busca de conquistar uma vida melhor. Como muitos brasileiros, João traz em sua mala seus sonhos, mas a realidade do desemprego, desrespeito e tantas outras coisas e pessoas que o fazem adequar seus planos, como ainda hoje acontece. “Cala a boca já morreu” é uma peça bem-humorada do dramaturgo brasileiro Luis Alberto de Abreu. É também um ditado popular que nesta peça o autor utiliza como um símbolo da retomada da voz do trabalhador.

Cordel do Amor sem Fim

15/11, às 20h

Sinopse: A trama acompanha Teresa, que recusa o pedido de casamento de José ao se apaixonar por Antônio, um forasteiro que lhe promete voltar. A partir desse encontro breve e arrebatador, a jovem decide esperar – ainda que o tempo passe, que as estações mudem e que a razão diga o contrário. Ao redor dela, as irmãs e José tentam lidar com o impacto dessa escolha, enquanto o público é conduzido por narradores e personagens simbólicos que transformam o palco num espaço de memória, poesia e encantamento.

Torve-Linho

Dia 16/11, às 19h30

Sinopse: À beira do rio, nove lavadeiras compartilham suas histórias enquanto lavam panos. Cada peça de roupa traz à tona lembranças e segredos. Entre cantigas, danças e imagens poéticas, o espetáculo costura vida e morte, amor e violência, fé e desencanto. E o rio que passa por ali, é testemunha e cúmplice, carregando o que as palavras não conseguem dizer. Memórias são penduradas em varais que o tempo não consegue secar.

Avante, Mambembes!

Dia 18/11, às 19h30

Sinopse: Um grupo de atores luta para manter sua companhia diante de um despejo iminente e da falta de reconhecimento. Entre brigas de ego, ensaios desastrosos e críticas impiedosas, eles precisam decidir se permanecem juntos ou seguem caminhos diferentes. Entre cenas que recriam clássicos de Shakespeare, Machado de Assis, Ariano Suassuna e musicais populares, o espetáculo mistura realidade e ficção para mostrar os bastidores da vida mambembe — sempre marcada por precariedade, mas também por uma paixão inabalável pelo palco.

A Farsa da Boa Preguiça

19/11/2025 ás 19h30

20/11/2025 às 20h00

Sinopse: Na pequena vila sertaneja, Joaquim Simão prefere dedicar-se à poesia e aos devaneios, em vez de trabalhar. Isso desperta a raiva de Aderaldo Catacão, poderoso e rico fazendeiro, que decide conquistá-lo pela mulher, Nevinha, e humilhá-lo diante da comunidade. Enquanto isso, santos e diabos descem à Terra para avaliar o caso, observando de perto as artimanhas de Andreza, Clarabela, Barbino e outros tipos pitorescos. Entre golpes, fraudes, falsas esmolas e paixões proibidas, a farsa se desenrola com muito humor, sátira e crítica social.

Lara e o Pássaro

Dia 21/11, às 19h30

Sinopse: Lara, ao assistir à sua irmã mais nova, Cora, adoecer, embarca em uma aventura pelo jardim de sua casa em busca do Pássaro Azul. Pelo caminho, a menina conhece a brisa, a árvore, o gato, a lagarta e o pássaro azul, e com eles aprende um pouco sobre as pequenezas da vida que fazem a gente crescer.

A peça explora as delicadezas da infância, assim como o caminho tortuoso rumo à adolescência. São tempos conflituosos para Cora e Lara, mas, no fim, no derradeiro da história, tem sempre algo que permanece: o amor.

Ainda Esperando Godot: Em cartaz até segunda ordem

Dia 22/11, às 20h

Sinopse: Dois seres continuam à espera — como se fosse tudo o que resta. Godot talvez chegue, mas é o último, e já não promete salvação. O palco se torna um lugar onde ninguém pode sair, porque todos ainda esperam por algo — ou por si mesmos. Quem espera quem? Resta o eco das vozes, a vertigem do absurdo, e o mistério de continuar em cena, mesmo depois do fim.

Ainda Esperando Godot: Em cartaz até segunda ordem é baseado no teatro do absurdo e no metateatro, sendo composto pelos textos Esperando Godot (Samuel Beckett), O Espectador Condenado à Morte e O Último Godot (Matei Visniec). Estes três textos agora encontram-se num mesmo espaço cênico e carregam o debate sobre a espera, dentro de um território suspenso entre o absurdo e o real. De Beckett a Vișniec, esta montagem expõe a busca humana por sentido e respostas… porque todos — atores, autores, espectadores — ainda esperam por algo.