Política

Presidente Michel Temer passa mal e é internado

O presidente Michel Temer (PMDB) passou mal hoje de manhã no Palácio do Planalto e está agora no Centro Cirúrgico do Hospital do Exército, informou a repórter Andréia Sadi na GloboNews. Não há informações sobre o estado de saúde do presidente.

Ainda segundo a jornalista, não se trata da obstrução parcial em artéria coronária do coração que Temer detectou em um exame de imagem em outubro, mas sim um problema urológico. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) encerrou provisoriamente a sessão para buscar mais informações sobre o estado de saúde do presidente.

(Atualização 15h20)

O presidente sentiu dor em razão de um problema urológico e foi levado para o Hospital Militar de Área de Brasilia, onde fez exames. Ele chegou ao hospital em carro oficial, acompanhado da ambulância da Presidência, e entrou no hospital andando.

Leia nota divulgada pelo Palácio do Planalto:

O Presidente Michel Temer teve um desconforto no fim da manhã de hoje e foi consultado no próprio departamento médico do Palácio do Planalto.

O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, onde se encontra para realização de exame e devido tratamento.

Votação

Plenário da Câmara dos deputados já iniciou a sessão que vai decidir se autoriza ou não o prosseguimento da denúncia para análise Superior Tribunal Federal (STF). Parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) recomendou rejeição das acusações; são necessários 342 votos “não” para denúncia ser autorizada.

Acusação

Temer e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha foram acusados pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. Cabe ao plenário da Câmara autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a processar as três autoridades.

Para que a votação em plenário seja iniciada, é necessária a presença mínima de 342 deputados registrados em plenário. Até o início da tarde, havia presença de 274 deputados, nenhum de PT, PDT, PCdoB, Rede e Psol.

Enquanto membros da base pediam na tribuna que os colegas marcassem presença, deputados da oposição faziam ato em outra ala da Câmara. Eles se manifestavam contra uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pediu a retirada de um painel que mostrava a posição de deputados sobre a denúncia.

A regra da Câmara previa que, com a presença mínima de 257 deputados no plenário, poderia ser apresentado um requerimento para encerrar a discussão. Porém, o número de inscritos para discursar foi tão baixo que a etapa de debates teve que ser encerrada antes do previsto.

Foto: divulgação