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Indaiatuba perdeu 150 postos de emprego em março, diz Ciesp

O nível de emprego industrial em Indaiatuba (SP) apresentou resultado negativo no mês de março/2019. A variação ficou em -0,18%, o que significou uma queda de aproximadamente 150 postos de trabalho. Os dados foram divulgados pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) na terça-feira (16).

O nível de emprego industrial na Diretoria Regional do CIESP em Indaiatuba no mês de março/2019 foi influenciado pelas variações negativas de Produtos Alimentícios (-2,94%); Produtos Químicos (-1,42%); Veículos Automotores e Autopeças (-0,14%) e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (-0,74%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do indicador total da região.

No ano, o acumulado está em 2,09%, representando um aumento de aproximadamente 1,8 mil postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 0,58%, representando um aumento de aproximadamente 500 postos de trabalho.

Estado de São Paulo

A geração de emprego na indústria paulista ficou praticamente estável em março, com a criação de 500 vagas, variação positiva de 0,03%, na série sem ajuste sazonal e negativa de -0,44% feito o ajuste. No encerramento do 1º trimestre, as novas contratações somaram 12 mil novos postos de trabalho, abaixo dos 22 mil computados no mesmo período de 2018, mas próximo do resultado de 2017 – positivo em 12,5 mil novas vagas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16/4) pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).

“O resultado do mês e do trimestre está abaixo das nossas expectativas. Para que tenhamos 10 mil novos postos em São Paulo em 2019, é preciso melhorar muito o nível de contratação”, disse José Ricardo Roriz Coelho, 2º vice-presidente da Fiesp. Um clima mais chuvoso para essa época do ano é apontado como uma das causas a influenciar na baixa contratação de pessoal nas usinas de cana de açúcar. “No ano passado, a gente não tinha mais chuvas nessa época. Tínhamos um clima mais favorável para moagem”, observa Roriz.

Desempenho por setores

Entre os setores acompanhados pela pesquisa, 55% apresentaram variações negativas, com 7 contratando, 12 demitindo e 3 permanecendo estáveis. Os principais destaques ficaram por conta do segmento de produtos alimentícios, com geração de 1.733 vagas; coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (844) e produtos têxteis (225). No campo negativo ficaram, principalmente, máquinas e equipamentos (-525); produtos de metal, exceto máquinas e equipamento (-514) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-311).

foto: divulgação