Falando de cinema: “O caso Richard Jewell” é a única estreia da semana

MARCOS KIMURA*

Com “Frozen 2” estreando no dia 1º, como dissemos na coluna anterior, “O Caso Richard Jewell” é o único lançamento da semana, que para os cinemas começa na quinta-feira. O filme, dirigido por Clint Eastwood (“Gran Torino”, “Os Imperdoáveis”) é baseado num evento ocorrido nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, quando o segurança Richard Jewell (Paul Walter Hauser, de “Infiltrado na Klan”), se tornou um dos principais suspeitos do atentado.

Na realidade, ele foi o responsável por ajudar inocentes a fugirem do local e avisar da existência de um dos explosivos. Também estão no elenco Sam Rockwell (“Três anúncios para um crime’), Kathy Bates (“Louca  Obsessão”), John Hamm (“Mad Men”) e Olivia Wilde (“Dr. House”).

Cine Cult

A primeira sessão alternativa do ano acontece nesta terça, com “O Relatório”, dentro do Cine Cult. O filme é dirigido e escrito por Scott Z. Burns, cuja carreira é ligada a documentários, estrelado pelo ator da moda, Adam Driver (o Kylo Ren de “Star Wars” e pré-candidato ao Oscar por “História de uma casamento”) e produzido por Steven Soderbergh (“Treze homens e um segredo”, “A Lavanderia”).

Dentro de um contexto pós 11 de setembro, conta a história de David J. Jones, agente a serviço da senadora Dianne Feinstein (Annette Bening, de “Capitã Marvel”), que em 2007 inicia uma investigação interna acerca de denúncias sobre a destruição de fitas de interrogatório de suspeitos de terrorismo por parte da CIA, divulgadas pelo New York Times.

Com muita dificuldade em conseguir os documentos necessários, Daniel dedica-se ao relatório por quase uma década, sem saber se um dia as descobertas por ele feitas serão expostas ao público. Também fazem parte do elenco Corey Stoll (“House of Cards” (“Homem Formiga”), Michael C. Hall (“Dexter”), Maua Tiereney (“The Affair”) e Tim Blake Nelson (“A Balada de Buster Scroogs”, “Watchmen”). Segundo O Globo, “’O Relatório’ tem a capacidade de organizar um oceano de informações técnicas e nebulosas em forma de drama” e para o Variety, “é tão embebido em informações e detalhes incoerentes quanto um trabalho profundo de jornalismo”.

*Marcos Kimura é jornalista e curador do Cineclube Indaiatuba (SP).

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