Indaiatubanos que foram até farmácias nos últimos dias perceberam que o álcool em gel está começando a faltar nas prateleiras. O Comando Notícia consultou farmácias na sexta-feira (13) e em algumas delas o produto está faltando. Em uma os frascos terminaram já de manhã.
“Chegou um novo lote, mas não durou nada, vendeu tudo”, confirmou um funcionário sob anonimato. “As prateleiras estão vazias, pedimos para o fornecedor, mas não tem previsão de quando vai chegar”, encerrou. No mesmo local é possível comprar luvas, mas elas só são vendidas em caixas por cerca de R$ 25. A farmácia em questão não vende máscaras, apurou a reportagem.
Em um supermercado no Jardim Morada do Sol, o Comando Notícia não encontrou álcool gel, apenas o líquido. Os preços variaram entre R$ 3 e R$ 5 e as prateleiras estavam cheias no começo da tarde de sexta. O produto foi popularizado depois da pandemia do vírus influenza A (H1N1), em 2009, que começou em um cenário de tensão similar ao vivido hoje com o coronavírus.
Álcool 70%
O álcool gel deve ter concentração 70% de álcool etílico: A concentração de 70% de álcool etílico, o etanol, é a mais eficaz na destruição do vírus. Em concentração mais altas, o álcool evapora rápido demais, o que não é recomendado. O ideal é o 70%, líquido ou spray, e no caso do gel, é sempre importante verificar também essa concentração.
Álcool comum
O álcool comum, vendido normalmente em supermercados, não é indicado para a assepsia das mãos, por conta da concentração de água. O álcool que compramos nos supermercados deve ser usado para a desinfecção de superfícies, como bancadas, por exemplo. Para a limpeza de ambientes, também pode ser usado hipoclorito de sódio, a água sanitária.
foto: Hugo Antoneli Junior/Comando Notícia