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Polícia prende quadrilha acusada de furtar 50 mil máscaras de hospital em SP

A Polícia Civil prendeu uma quadrilha que furtou 50 mil máscaras e outros insumos de um hospital particular em São Paulo que seriam usados pelos profissionais de saúde que trabalham diretamente com pacientes com coronavírus. Até esta quarta-feira (8), nove pessoas foram presas na capital por suspeita de desviar o material para revendê-lo.

Segundo a investigação, o grupo detido agia há dois anos. Parte dos integrantes do bando trabalhava no almoxarifado do hospital, que não teve o nome divulgado. Cada máscara furtada era vendida pelo grupo por R$ 5 a R$8. Com isso, a quadrilha lucrou R$ 300 mil. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as prisões fazem parte da Megaoperação Salvis Salutem. A ação teve início na terça-feira (7) e envolve mais de 40 policiais da 1ª Delegacia Seccional, no Centro da cidade.

Os ladrões furtavam pequenas quantidades dos insumos dos depósitos para não levantarem suspeitas. No entanto, há dois meses, eles levaram grande quantidade de máscaras, luvas, curativos e outros objetos hospitalares, o que chamou a atenção do hospital, que acionou a polícia. De acordo com a polícia, os insumos foram furtados nas últimas semanas. Os presos devem responder por furto, receptação e associação criminosa.

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) estão em falta em várias unidades hospitalares nesse período de pandemia do coronavírus. Eles ajudam médicos e enfermeiros a evitar o risco de contágio com quem tem a doença e está em tratamento.

foto: divulgação