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Doria nega lockdown imediato e sinaliza flexibilização em algumas regiões do estado em junho

O governador João Doria (PSDB) de São Paulo disse na tarde desta segunda-feira (25) que não pretende decretar neste momento no estado o lockdown, versão mais rígida do distanciamento social. Doria disse ainda que a partir do dia 1º de junho deverá adotar a “quarentena inteligente”, na qual as medidas de isolamento social irão variar a depender dos aspectos particulares de cada região do estado.

“Neste momento não há perspectiva de lockdown imediato em São Paulo, mas o protocolo existe, ou seja, neste exato momento nós não vamos decretar lockdown nem na capital de São Paulo, nem em nenhuma outra cidade do estado de São Paulo, nós temos 645 municípios aqui, mas o olhar é diário, o acompanhamento é feito diariamente”, disse Doria.

Quanto à “quarentena inteligente”, o governador de SP disse que a decisão não será homogênea e levará em conta a situação de cada região do estado. Ainda, segundo o governador, mais detalhes serão divulgados em uma coletiva que será realizada na quarta-feira (27) com a presença do prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB).

“Para ser muito preciso, nós teremos uma nova quarentena. Mas será uma quarentena inteligente, porque levará em consideração toda a regionalização de São Paulo, do interior, da capital e da região metropolitana, do litoral. A decisão não será homogênea. Até agora ela foi homogênea em todo o estado porque ela precisava ser. Agora, nós temos a condição de fazê-la heterogênea, seguindo as orientações do comitê de saúde. Áreas e regiões em que possamos nessa quarentena inteligente ter um olhar diferente, nós vamos fazer. Aonde não for possível porque os riscos e índices indicam que não devem, não haverá”, disse Doria.

A atual fase da quarentena em São Paulo foi anuncia em todo o estado de São Paulo pelo governador em 8 de maio e tem duração prevista até o dia 31 de maio, em razão do avanço das mortes e internações por coronavírus em todo o estado, que pressiona o sistema de saúde no estado. Com a decisão, permanecem autorizados a funcionar apenas serviços essenciais em São Paulo até o 31 de maio.

foto: arquivo