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Campinas prorroga até 30 de julho quarentena para combate à pandemia

A Prefeitura de Campinas (SP) prorrogou até o dia 30 de julho, a quarentena para combater o avanço de casos do novo coronavírus no município. A medida, em vigor na cidade desde o dia 23 de março, mantém apenas serviços essenciais em funcionamento e determina restrições em diversos setores da economia e do comércio da cidade.

O decreto de prorrogação assinado pelo prefeito Jonas Donizette foi publicado no Diário Oficial da cidade nesta quarta-feira (15) e passa a valer imediatamente. De acordo com o chefe do Executivo, na hipótese de surgir novas justificativas sanitárias, o prazo será novamente prorrogado. A medida anteriormente valia até terça-feira (14).

No dia em que completou 246 anos, Campinas voltou a bater o recorde de mortes confirmadas em 24h. Foram 26 novos óbitos na terça-feira (14), o que elevou o total para 481. Além disso, conforme os dados atualizados na tarde desta terça-feira, foram mais 286 casos de moradores infectados, fazendo com que o município chegasse a um total 12.247.

Fase vermelha

A região de Campinas retornou, no dia 6 de julho, à fase vermelha do Plano São Paulo – a mais restritiva do planejamento do governo estadual para a retomada da economia.

Os municípios que integram o Deparamento Regional de Saúde (DRS) da metrópole chegaram a estar na fase laranja, com abertura do comércio por quatro horas, mas precisou regredir por conta do aumento de casos da doença e do alto índice de ocupação nos leitos de UTI.

Veja o que pode funcionar:

  • Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal;
  • Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local;
  • Bares, lanchonetes e restaurantes: serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive-thru). Válido também para lojas em postos de combustíveis;
  • Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
  • Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
  • Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;
  • Segurança: serviços de segurança pública e privada;
  • Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
  • Construção civil, agronegócios e indústria: sem restrições;
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foto: divulgação
Com informaçoes de G1 Campinas.