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Indústrias de embalagens da região de Campinas têm alta na produção durante a pandemia

Indústrias dos setores de papelão e embalagens da região de Campinas (SP) registraram um aumento na produção em meio à pandemia do novo coronavírus. Segundo um levantamento da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), o preço dos produtos subiu até 20% devido à alta procura nos últimos meses.

No primeiro semestre de 2020, a indústria de papel cartão produziu 357 mil toneladas de material, uma alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado, afirma a associação. Somente no mês de julho, o aumento foi de 8,16% em relação ao mesmo mês do ano passado.

“Os mercados internacionais, com o desabastecimento que ocorreu pela China… vários países que a gente já tinha contato, realmente nos fortaleceu”, explica Antônio Pupim, diretor industrial de uma fábrica de papel cartão de Limeira (SP). A empresa, que possui 380 funcionários, não teve nenhuma demissão durante a pandemia.

“A gente vai talvez até cumprir todo o orçamento que a gente tinha previsto para esse ano, e conseguiu na verdade passar por esse período em uma situação bastante favorável”, analisa Rubens Martins, diretor administrativo da fábrica.

Para o diretor administrativo Rubens Martins, situação da fábrica durante a pandemia é 'bastante favorável' — Foto: Pedro Santana/EPTV
                                    Para o diretor administrativo Rubens Martins, situação da fábrica durante a pandemia é ‘bastante favorável’ — Foto: Pedro Santana/EPTV

Vendas online e delivery

 

Devido ao crescimento das vendas online e do delivery, o consumo de embalagens no setor de alimentos também aumentou. Em uma churrascaria de Campinas, a média de entregas por encomenda passou de 1,8 mil para 2,2 mil após a pandemia — com isso, o consumo de papelão cresceu mais de 20%.

O proprietário do restaurante, Alexandre Ongaratto, relata que criou o próprio aplicativo de entrega e apostou na tecnologia das embalagens para impedir que o produto perdesse a qualidade durante o transporte.

“Ela é uma embalagem biodegradável, ela pode ser reutilizável, vai no freezer e pode ir para o microondas. A gente optou por ter uma embalagem de alta qualidade, diferenciada, para poder acompanhar a qualidade dos nossos produtos”, explica Alexandre.

com informações G1 campinas 

Foto: Pedro Santana/EPTV