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Ministra diz que governo tomou medidas para controlar preço do arroz

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou hoje (10) que o governo tomou as medidas necessárias para tentar conter a alta no preço do arroz e evitar um desabastecimento do produto nas prateleiras dos supermercados. 

“As medidas que podiam ser tomadas, foram tomadas, para fazer a estabilidade e o equilíbrio para esse produto”, disse ela em um vídeo publicado em suas redes sociais. 

“O Brasil abriu mão, tirou a alíquota de importação, para que produto de fora pudesse entrar e trazer um equilíbrio para os preços. Abrimos somente uma cota, porque não temos necessidade de muito arroz, mas isso é uma cota de reserva, para que possamos ter a tranquilidade de que o preço vai voltar, vai ser equilibrado, e que o produto continuará na gôndola para todos os brasileiros”, acrescentou.

Muitas pessoas estão comentando sobre o preço do arroz e a possibilidade de desabastecimento. Fiquem tranquilos, não há risco de faltar arroz. Quanto ao preço, informo que o valor deverá recuar, em breve,com as medidas tomadas pelo governo e pelo presidente Bolsonaro.

Em Indaiatuba os preços variam, e a diferença no pacote de 5Kg varia até até 13% de um supermercado para outro. A pesquisa ainda vale a economia. 

Ontem (9), a Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério da Economia, decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado. A isenção tarifária valerá até 31 de dezembro deste ano. A redução temporária está restrita à cota de 400 mil toneladas, incidente sobre o arroz com casca não parbolizado e arroz semibranqueado ou branqueado, não parbolizado, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). 

Até então, a Tarifa Externa Comum (TEC) aplicada sobre o produto era de 12%, para o arroz beneficiado, e 10% para o arroz em casca, válida apenas para países de fora do Mercosul. Dentro do bloco econômico regional, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, a tarifa é de importação já é zero.

Alta nos preços

Desde o início do ano, o preço do arroz acumula alta de mais de 21,2% nas prateleiras, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o preço da saca de 50 kg de arroz, vendido pelo produtor, variou mais de 107% nos últimos 12 meses, chegando próximo a R$ 100. 

Os motivos para a alta são uma combinação da valorização do dólar frente ao real, o aumento da exportação e a queda na safra. Em alguns supermercados, o produto, que custava cerca de R$ 15, no pacote de 5 kg, está sendo vendido por até R$ 40.

 

Outros alimentos também tiveram aumento nos preços; os destaques foram:

-tomate (12,98%)

-o óleo de soja (9,48%)

-o leite longa vida (4,84%)

-as frutas (3,37%)

-as carnes (3,33%)

-arroz (3,08%).

 

Por outro lado, houve queda de preços em itens como:

-cebola (-17,18%)

-alho (-14,16%),

-batata-inglesa (-12,40%)

-feijão-carioca (-5,85%)

-refeição fora de casa (-0,11%).

 

 

Foto: divulgação.