40% das pessoas abaixo de 30 anos prefere ganhar dinheiro de presente de Natal – Comando Notícia
Cidades

40% das pessoas abaixo de 30 anos prefere ganhar dinheiro de presente de Natal

Presente de natal

Um questionamento anual típico da época natalina envolve presentear com um valor em dinheiro. Afinal, a escolha demonstra preguiça de encontrar algo com a cara da pessoa ou oferece mais liberdade para que o presenteado compre o que quiser? Para a geração Z, não há dúvida: dinheiro é a melhor lembrança que eles podem receber.

Uma pesquisa conduzida pela plataforma social Yubo com 4.865 pessoas usuários da geração Z no Brasil revelou que 40,8% dos nascidos entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010, preferem ganhar dinheiro no Natal.

Eletrônicos, como celular, pulseiras digitais, fones e notebooks, foram o segundo presente mais apreciado com 24,4%, seguido de perto por roupas (23,1%). Videogames e cosméticos, com 5,5% e 3,6%, respectivamente, aparecem como quarta e quinta opção. Artigos de esporte (1,3%) e decoração (1,3%) fecham a lista.

Natal Virtual

A pesquisa da Yubo também revelou que, enquanto 72,6% irão comemorar o Natal com parentes de forma presencial, a cerimônia de 21,9% dos entrevistados foi cancelada por conta da pandemia. Para 5,5%, o encontro será feito virtualmente. Quanto ao amigo secreto, 69,3% não farão a tradicional troca de presentes. A brincadeira acontecerá pessoalmente para 24,5% e virtualmente para 6,2%.

Para Sacha Lazimi, cofundador e CEO do aplicativo com sede na França, os números revelam um grande poder de decisão. “Vemos que um grande número opta pela oportunidade de comprar o que quiser com o dinheiro recebido de presente de Natal, o que mostra que o jovem brasileiro sabe o que quer”.

2020 e 2021

A pesquisa também abordou como os jovens da geração Z classificam o seu 2020. Para 39,3%, “mediano” é a melhor maneira de descrever, com “ruim” logo atrás com 38,7%. Adjetivos positivos, como “bom”, “muito bom” e “ótimo” aparecem com 14,6%, 4,6% e 2,9%, respectivamente.

Não ver os amigos é o lado mais difícil da pandemia para 33,8% dos entrevistados. Não ir à escola ou faculdade é o que mais pesa para 28,6%, mesmo número dos que mais se incomodaram com o fato de ficar em casa por longos períodos. Não ver os parentes aparece com 9%.

Olhando para o ano que vem, 52% disseram não estar “nem otimista, nem pessimista”, enquanto 42,2% sentem-se otimistas. Os pessimistas em relação a 2021 representam 5.8%.

Criado em 2015, o Yubo permite criar transmissões ao vivo com até 10 amigos e oferece um ambiente online seguro onde os jovens têm liberdade para interagir e socializar entre sua própria faixa etária. A rede social não possui métricas como seguidores, curtidas ou compartilhamentos e registrou um crescimento de 1.300% no Brasil durante a pandemia. Recentemente, Yubo recebeu financiamento da Série C com US$ 47,5 milhões e Jerry Murdock, cofundador da Insight Partners (investidores no Twitter, Snapchat, TrueCaller), também se tornará um membro independente do conselho da Yubo.