Acusados de assassinar empresária de Itu são soltos pela Justiça e vão responder em liberdade – Comando Notícia
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Acusados de assassinar empresária de Itu são soltos pela Justiça e vão responder em liberdade

Empresaria morta em itu 2018

Os acusados de participar do assassinato da empresária Rosana Bragagnolo, de 54 anos, em 2018, na cidade de Itu (SP), vão responder as acusações em liberdade. A informação foi confirmada pela defesa dos investigados nesta sexta-feira (18). Cinco pessoas estavam presas pelo crime.

De acordo com os advogados Guilherme de Almeida Roedel e Helder Bruno Monteiro da Silva, que representam parte dos acusados, as defesas apontam que o fato criminoso é antigo e que não pode justificar uma prisão temporária.

“Não há nenhuma situação de risco que fundamente a medida cautelar, ou seja, não pode restringir a liberdade de pessoas sem um fundamento sólido e concreto, algo atual e não há sete anos”, afirmam.

 

Eles ressaltaram ainda que ainda que a fase atual é de inquérito policial. “Não estamos em fase processual. Provavelmente o delegado vai oferecer o relatório e indiciar formalmente os acusados. Aí sim, iniciará o devido processo legal, ampla defesa e contraditório. Diante disso, podemos discutir as questões de mérito e trazer a resposta à sociedade ituana de quem são os verdadeiros culpados.”

No caso de Marlene, que chegou a ser presa no aeroporto de Guarulhos no dia 27 de junho, a defesa é representada por outros advogados, mas conforme Helder Bruno Monteiro, ela também é beneficiada pela medida.

A defesa de Marlene chegou a pedir a revogação da prisão no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Dias Toffoli, relator do caso, negou o pedido. Após isso, a defesa, então, na quinta-feira (17), desistiu de seguir com o pedido.

Entenda o caso

Rosana foi morta em 11 de junho de 2018. Conforme a polícia, os criminosos permaneceram de capacete durante o crime e não levaram nada da loja de cerâmica que ela tinha. Eles teriam se passado por clientes, de acordo com relato de funcionários.

De acordo com a testemunha, minutos antes do crime Rosana estava conversando com a esposa de um funcionário sobre atestado médico.

Ainda segundo funcionários, Rosana foi assassinada com tiros na boca e no corpo. “Foi uma ação muito rápida, em menos de 10 minutos eles entraram, mataram e fugiram. Nem deu tempo de desconfiar de nada”, conta.

Com informações: g1 Sorocaba e Jundiaí