O governo federal autorizou o aumento das tarifas de embarque, conexão, pouso e permanência nos aeroportos brasileiros. Os tetos das tarifas de embarque e conexão em voos nacionais foram reajustados em 4,58%. Com o aumento, a tarifa máxima de embarque doméstico a ser paga pelos passageiros passará de R$ 29,90 para R$ 31,27. No ano passado, o reajuste tinha sido de 7,98%.
As informações foram divulgadas por meio de comunicado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os novos valores passarão a valer em 30 dias.
A tarifa máxima de embarque internacional, por sua vez, passará de R$ 115,64 para R$ 118,06. O valor já inclui o adicional do FNAC – fundo setorial criado para fomentar o desenvolvimento do sistema nacional de aviação civil, que corresponde a cerca de R$ 60.
Os tetos das tarifas de armazenagem e capatazia de cargas foram reajustados em em 2,94%.
Nos aeroportos administrados por concessionárias como o de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ) as tarifas seguem inalteradas. Segundo a Anac, a data de reajuste das tarifas dos terminais sob concessão são determinadas por contrato e costumam ser corrigidas entre maio e julho.
Confira abaixo como ficam as tarifas:
Aeroportos administrados pela Infraero
Doméstico: R$ 31,27
Internacional: R$ 118,06
Guarulhos (SP)
Doméstico: R$ 29,53
Internacional: R$ 114,97
Viracopos (SP)
Doméstico: R$ 27,97
Internacional: R$ 112,19
Brasília
Doméstico: R$ 28,03
Internacional: R$ 112,31
Galeão (RJ)
Doméstico: R$ 29,41
Internacional: R$ 114,79
Confins (MG)
Doméstico: R$ 29,13
Internacional: R$ 114,28
São Gonçalo do Amarante (RN)
Doméstico: R$ 21,74
Internacional: R$ 101,19
Salvador (BA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Hercílio Luz (SC)
Doméstico: R$ 29,78
Internacional: R$ 115,43
Latam e a Azul foram as empresas aéreas brasileiras que receberam o maior volume de reclamações de passageiros em 2017, aponta levantamento divulgado nesta terça-feira (16) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com a agência, a Latam recebeu 5.479 reclamações no ano passado e, a Azul, 3.478. Elas dividem a primeira posição porque registram um índice de 18 queixas para cada 100 mil passageiros transportados (a primeira transportou 30,5 milhões e, a segunda, 19,6 milhões em 2017).
A terceira posição entre as mais reclamadas ficou com a Avianca: total de 1.179 queixas e índice de 12 reclamações a cada 100 mil passageiros transportados. A quarta foi a Gol, com 2.178 reclamações no ano passado e índice de 7 reclamações para cada 100 mil passageiros transportados.