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Animais são atraídos por comida e envenenados com chumbinho na Vila Brizola

No último dia (02), um gato foi atraído por comida, e envenenado em Indaiatuba (SP). O caso aconteceu na Rua Alberto Ferrarezi, na altura do número 35, na Vila Brizola. Segundo a representante da Associação Protetora dos Animais de Indaiatuba (APRAI), Nazareth Silva, o gato, assim como os seis outros animais que morreram envenenados, não tinham dono, mas eram cuidados por uma senhora que dá comida e oferece abrigo em frente à sua casa, para animais em situação de rua; em sua maioria, gatos. Um cachorro, que tinha tutor, também foi envenenado.

Nazareth contou ao Comando Notícia que quando soube do caso, foi juntamente com integrantes do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, Guarda Civil de Indaiatuba e Defesa Civil, fazer uma manifestação e verificar a situação e a denúncia de matança de animais por envenenamento. No local foi encontrado um saco de ração com veneno, e gatos mortos em um telhado. Uma médica veterinária constatou a causa da morte de um deles. Segundo Luciana Horta, no estômago do animal, foi encontrado uma mistura de macarrão com sardinha e chumbinho.

 

“Os gatos são mais difíceis de salvar, porque eles mastigam a comida, então o veneno já desce no esôfago, agindo. Os cães, geralmente engolem inteiro, e a digestão é no estômago, por isso conseguimos agir mais rápido”, disse a veterinária. Luciana acrescentou que o gato já foi encontrado sem vida.

 

Crueldade e fiscalização

Ainda segundo Luciana, além do mal estar da ação do veneno, os animais ficam convulsionando, porque ataca o sistema nervoso. “uma maneira de isso não acontecer é evitar e não deixar os animais soltos nas ruas, porém, a veterinária lembra que alguns animais são animais de rua, e ganham cuidados de alguns moradores, como água e comida, por isso ficam vulneráveis a esse tipo de crueldade.

Luciana fala ainda de fiscalização, porque segundo ela, algumas lojas vendem chumbinho de forma irregular, e acaba ficando fácil de comprar, mesmo que de forma ilegal. Por isso o certo seria a venda acontecer apenas com um engenheiro agrônomo responsável.

 

“Gostaria de salientar a importância de denunciar os maus tratos e qualquer informação que contribua para que esse tipo de crime não aconteça mais. Não se cale, não tenha medo, não seja conivente. Tire foto, faça um vídeo, denuncie. Faça sua parte que nós faremos a nossa! A denúncia é fundamental, é a única chance que o animal tem de ser socorrido, finalizou Nazareth.

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A APRAI está sempre aberta à doações e recebe tanto em dinheiro quanto em ração, suplementos e medicamentos. Além disso, foi lançada a campanha “Doe um sachê”, que tem o objetivo de ajudar na alimentação de cães e gatos de rua e de famílias carentes.

 

Endereço da Aprai: Rua 11 de Junho, 674, Centro.

Telefone: (19) 3835-7134.

 

 

 

 

 

Foto: divulgação /arquivo  APRAI /Facebook