Golpistas se aproveitam da pandemia de Covid-19 para aplicar golpes. Entre as modalidades, está a prática de espalhar vírus em equipamentos eletrônicos para extrair dados dos usuários e até extorquir dinheiro de vítimas com falsa ajuda do governo. Em uma delas, as pessoas são levadas a informar os números do cartão de crédito para realizar um exame que supostamente detectaria o coronavírus. Em outro golpe, as vítimas teriam de clicar no que seria um mapa da doença pelo mundo, mas quem clica pode ter o celular bloqueado.
Os aplicativos são criados com base em informações da Organização Mundial da Saúde e disponibilizados em lojas de aplicativos. Segundo o especialistas em crimes virtuais, os falsários pedem dinheiro para liberar o aparelho. “Quando o usuário baixa o aplicativo, precisa liberar algumas permissões para que funcione. Na verdade, elas farão com que o aplicativo criptografe a memória do celular. Ou seja, vai embaralhar digitalmente, e os criminosos vão usar esses dados para obter dinheiro para liberar essas informações”, explica.
As fraudes mais comuns exploram a crise econômica gerada pela pandemia. Elas usam a ajuda anunciada pelo governo, de R$ 200 por autônomo, para espalhar mensagens sugerindo que os trabalhadores cliquem em um link para se cadastrar. Existe, ainda, um outro golpe, em que uma fábrica de bebidas supostamente distribuiria álcool gel para a população. Ao clicar nas palavras “continue lendo”, em vez de ir para a continuação da mensagem, a vítima é direcionada para um site que pode roubar informações pessoais.
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