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Boa Visão, Boa Educação cuida de crianças da Rede Municipal de Ensino

Programa realiza exames de vista, faz doação de óculos e armações para os que precisarem

A Prefeitura de Indaiatuba e a Fundação Oftalmológica Dr. Rubem Cunha, com apoio do Governo do Estado por meio do Condeca-SP (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente) lançam oficialmente, na sexta-feira (28), o programa Boa Visão, Boa Educação.  Nesse programa, as crianças da rede municipal de ensino dos 3 aos 7 anos, em um total de 9.289, vão passar por consultas oftalmológicas. Até o momento, 485 estudantes de cinco unidades escolares passaram pelo diagnóstico dos profissionais. Desses, 98 foram encaminhados para uma avaliação mais precisa no CEEM (Centro Escola de Especialidades Médicas) da UniEduk, parceira do programa. A entidade tem autorizado até 10.425 atendimentos.

O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (MDB), falou sobre a satisfação em cuidar das crianças. “O objetivo em nossas escolas é cuidar da criança em todas as áreas de sua vida, para que ela tenha condições de se desenvolver com dignidade e consiga aproveitar as oportunidades que lhe serão oferecidas ao longo do tempo. Por isso, a parceria com o Governo do Estado e as Fundações Dr. Marcelo e Rubem Cunha nesse projeto é muito importante. Estamos aqui cuidando do futuro de Indaiatuba e ele precisa de uma atenção completa. Saliento também que, além desse programa de cuidado com a visão oferecemos ainda formações transversais voltados à tecnologia, desenvolvimento pessoal, trânsito, convívio social, entre tantos outros”, comentou.

O objetivo do Programa Boa Visão, Boa Educação é diagnosticar e tratar os problemas oculares, numa fase da vida em que ainda é possível oferecer melhores condições para o aprendizado. Ao longo do programa serão realizados ainda, treinamentos e capacitações do Teste de Acuidade Visual para vários profissionais. Estão contemplados os professores, educadores e equipe técnica da área da saúde, educação e assistência social, além da triagem com todos os alunos envolvidos no projeto com consultas médicas oftalmológicas em um consultório itinerante com exames específicos para um melhor diagnóstico. A partir dos resultados colhidos é possível prescrever tratamentos eficazes, cirurgias se necessário e o uso de óculos, que será doado gratuitamente para as crianças.

A idealizadora e diretora executiva da Fundação, a oftalmologista dra. Rosana Nogueira Pires da Cunha dissertou sobre a escolha da idade das crianças. “O projeto foi desenvolvido para atender a faixa etária entre 4 e 7 anos, pois é exatamente nessa fase da vida que ocorrem distúrbios visuais e doenças que, se não identificadas e tratadas a tempo, poderão acompanhar os indivíduos por toda a vida, comprometendo o seu potencial de desenvolvimento pleno”, explicou.

Para a diretora do Grupo UniEduk, Luciana Mori, o programa está diretamente ligado aos objetivos da entidade. “Abraçamos o projeto desde a sua fase de elaboração, dada a relevância do tema e o alinhamento com nossos valores. Nosso grupo tem o firme propósito de ampliar os benefícios oferecidos à nossa comunidade. Receber as crianças no Centro de Escola de Especialidades Médicas e saber que serão atendidas com o mais alto padrão de qualidade é de encher os olhos”, definiu.

Além da Unieduk e do Condeca-SP, o Banco Itaú e a Comolatti também apoiam o projeto.

 

Primeiros resultados

As cinco unidades já visitadas pelo programa são: creche Profª Alice Mattos Wolf, creche Profª Janette Vieira Vaqueiro, Emeb Profª João Emílio Angelieri, Emeb Archimedes Prandini e Emeb Profª Maria Conceição Giacomini Bega. Ao todo, 485 alunos já foram avaliados e destes 98 foram encaminhados para as consultas no consultório, que fica localizado na avenida Nove de Dezembro, nº 460. Ao longo das próximas semanas, todos os alunos da Rede Municipal de Ensino serão testados nas escolas e encaminhados para tratamento, se identificado algum problema na visão. Para os que tiverem prescrito o uso de óculos, o programa se encarregará de realizar a doação de armações e lentes.

Foto: Eliandro Figueira RIC/PMI