Cidades

Brasil tem 37.437 casos, com 2.388 mortes; Estado de SP ultrapassa mil mortes

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 14h20 deste domingo (19), 37.437 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 2.388 mortes. Foram confirmadas 300 mortes somente no sábado (18). A Bahia registrou trinta novos casos de coronavírus e chegou a 1.230 mil pessoas contaminadas com a doença, segundo boletim divulgado no início desta tarde. O número de mortes subiu para 44. Em Pernambuco, as confirmações de caso chegam a 2.459, e o número de mortes a 216. O mundo em quase 500 mil curados.

Indaiatuba continua com 30 casos, 24 curados e duas mortes. Há 105 exames aguardando resultados. No sábado a cidade ficou com 54% de isolamento, diz o monitoramento.

São Paulo

O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de mil óbitos pelo novo coronavírus, após 32 dias da primeira confirmação de morte pela doença no país. Neste domingo (19), SP acumula 1.015 vítimas fatais da COVID-19. Houve pelo menos um óbito em 93 cidades, com prevalência na Grande São Paulo. A Capital contabiliza 700 vítimas, seguida por Guarulhos (28), Osasco (27), São Bernardo do Campo (20) e Santo André (12). Fora da Região Metropolitana, o município que registra o maior número de mortes é Santos, com 19.

Hoje, são 5,6 mil pessoas em hospitais em virtude da doença (confirmados e suspeitos), sendo 3.279 em leitos de enfermaria e 2.345 em leitos de UTI.

O número de casos confirmados da doença chega a 14.267, distribuídos em 228 cidades do Estado. As mesmas seis cidades citadas acimas também detêm os maiores números de casos, com mais de 200 pessoas infectadas. São 9.668 em São Paulo; 308 em Guarulhos; 297 em São Bernardo; 293 em Santos; 269 em Osasco; e 247 em Santo André.

Perfis

Entre as vítimas fatais, estão 599 homens e 416 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 78,7% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (269 do total), seguida por 60-69 anos (225) e 80-99 (218). Também faleceram 87 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (114 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (58), 30 a 39 (33), 20 a 29 (8) e 10 a 19 (3).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (62,9% dos óbitos), diabetes mellitus (42,8%), pneumopatia (14,7%), doença neurológica (12,1%) e doença renal (10,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e doença hepática.

Esses fatores de risco foram identificados em 860 pessoas que faleceram por COVID-19 (84,7% do total), sendo que 703 delas eram idosas. Nas outras 155 vítimas, os serviços notificantes não informaram fatores de risco. Entre elas, 96 tinham mais de 60 anos; 42 estavam na faixa de 40 a 69 anos e outras 17 tinham entre 20 e 39 anos.

Embora a mortalidade seja maior entre idosos, são as pessoas com menos de 60 anos respondem pelo maior número de casos confirmados da doença. A principal faixa é de 30 a 39 anos, com 3.795 do total de casos, seguida por 40 a 49 (3.173) e 50 a 59 (2.209).

Entre jovens de 20 a 29 são 1.711 casos, seguidos por idosos de 60 a 69, com 1.452; 933 na faixa de 70 a 79; 571 entre 80 e 89; 182 com mais de 90; 113 de 10 a 19 anos. Também foram infectadas 70 crianças com menos de dez anos. Em 58 casos, os serviços notificantes não informaram a idade da pessoa.