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Câmara aprova o orçamento de 2020 com 9 modificações

HUGO ANTONELI JUNIOR

Em sessão extraordinária na noite de quinta-feira (5), o orçamento do município para 2020. Foram apresentadas 20 sugestões de mudanças pela oposição. Duas foram retiradas antes da votação, 9 delas foram aceitas e outras 9 foram rejeitadas pelo governo. As aprovadas foram cinco do vereador Ricardo França (PRP) e quatro do vereador Arthur Spíndola (PV). Foram votados oito projetos, entre eles uma reestruturação da Fiec. Todos os textos foram aprovados.

Entre as sugestões de mudanças no orçamento, confira destaques. Em duas, França pediu a transferência de orçamento de publicidade da Prefeitura e da Câmara para a Secretaria da Saúde. Ambas foram negadas. Uma das sugestões era para tirar R$ 100 mil de divulgação da Câmara para a Secretaria Municipal da Saúde, assim como R$ 250 mil da publicidade da Prefeitura também para a saúde, o que daria R$ 350 mil.

Entre as emendas aprovadas estão R$ 200 mil que vão da Secretaria Municipal de Administração para a Saúde, R$ 150 mil do Saae que vão da manutenção para o combate de perdas, ambas do vereador França. Do vereador Arthur saem R$ 60 mil da Secretaria Municipal da Fazenda para o Conselho Tutelar e R$ 28 mil da Secretaria Municipal de Governo para o Fundo de Proteção aos Animais.

O orçamento prevê um total de R$ 1.249.055 (um bilhão, duzentos e quarenta e nove milhões). Sendo as maiores receitas vindas de transferências correntes (R$ 619 milhões), impostos e taxas (R$ 320 milhões) e receitas de serviços (R$ 124 milhões). As secretarias que custam mais ao município são Educação (R$ 265 milhões), Saúde (R$ 240 milhões), Serviços Urbanos (R$ 80 milhões) e Encargos Especiais (R$ 53 milhões. A Câmara de vereadores custa R$ 16,4 milhões, o Saae, R$ 126 milhões, a Fiec, R$ R$ 9,8 milhões e o pagamento do Seprev é de R$ 213 milhões.

No balanço da Secretaria da Fazenda, entre janeiro e agosto, oito meses, houve arrecadação inferior à prevista em metade, ou seja cinco. Nos meses de fevereiro, abril, maio, junho e agosto houve menor arrecadação do que o previsto. Nos meses de janeiro, março e julho houve arrecadação a mais. O saldo ficou negativo no período em R$ 230 mil.

foto: arquivo/Comando Notícia