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Campinas confirma duas mortes por febre maculosa

com informações do G1 Campinas

Campinas (SP) confirmou nesta terça-feira (10) mais duas mortes por febre maculosa. Com os casos, são seis o total de óbitos pela doença em 2019. Já Louveira (SP) registrou a primeira morte pela infecção no ano. De acordo com a prefeitura, as vítimas são um homem de 58 anos, que morava em Barão Geraldo, e uma mulher de 60 anos, do Jardim Chapadão.

As outras mortes na metrópole foram de uma criança de 2 anos, da região Noroeste, de um homem de 38 anos, da região Leste, uma mulher de 32 anos, da região Norte e de um menino de oito anos que morava na região Sudoeste. Indaiatuba (SP) tem 17 notificações da doença, 12 descartados e 5 aguardando resultado.

De acordo com a médica veterinária Tosca de Luca, da Secretaria de Saúde de Campinas, medidas de prevenção foram desencadeadas nas regiões onde viviam os pacientes. “Já realizamos a pesquisa acarológica em ambas as áreas, para identificar a espécie do carrapato, e sinalizamos a área com placas de alerta para a população”, diz.

No Jardim Chapadão, segundo Tosca, foram colocadas sete placas por onde a paciente com febre maculosa transitou, principalmente em uma área verde próximo ao Clube Andorinhas. Em Barão Geraldo, a provável área de contaminação é próxima ao ribeirão Anhumas, dentro de um sítio particular.

Louveira, a vítima era um homem de 84 anos, que morava no bairro Ipiranga. Além das duas cidades, Americana (SP) também contabiliza um óbito por febre maculosa.

A febre maculosa é uma infecção grave e pode matar. Não existe vacina contra a doença e a orientação para pessoas que passam por áreas de risco é ficar atenta, em até 15 dias, aos sintomas da doença: febre, dor de cabeça, dor intensa no corpo, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos.

A transmissão em seres humanos ocorre por meio da picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses. 

foto: divulgação