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Campinas suspeita que variante de Manaus esteja em circulação na cidade

O aumento de casos, internações e mortes por Covid-19 faz Campinas (SP) suspeitar que uma nova cepa do coronavírus esteja circulando no município. O fato, aliado ao aumento na taxa de transmissão de 1 para 1,2, explicaria o atual momento de pressão da rede de saúde, classificado como “muito complicado”. Para tentar identificar se a culpada é a variante de Manaus (P.1), a prefeitura solicitou ao Instituto Adolfo Lutz autorização para coleta de amostras para sequenciamento genético.

A ideia é analisar pacientes com casos graves, com menos de 40 anos e vítimas de reinfecção para saber se eles foram infectados por essa nova variante.

Atrelado a isso, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), informou que irá enviar um documento ao governo de São Paulo detalhando a situação e solicitando, e informou que na última  quarta-feira (17) que irá enviar um documento ao governo de São Paulo solicitando que o estado “faça sua parte” no combate à pandemia e amplie a oferta de leitos com urgência.

Cepa de Manaus

Uma das hipóteses para o aumento de casos na cidade está relacionada com a possível circulação da variante de Manaus (P.1), que é mais transmissível. A Vigilância de Campinas identificou o primeiro caso em uma idosa de 78 anos que chegou em Campinas no dia 14 de janeiro, num voo direto de Manaus (AM).

A mulher desembarcou já com sintomas da Covid-19. O caso foi identificado pelas autoridades de saúde do Aeroporto Internacional de Viracopos, a mulher foi levada direto para uma unidade de saúde e depois internada em um hospital da rede particular, onde permaneceu até dia 25 de janeiro.

Segundo Andrea Von Zuben, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), toda a rede de contatos dessa paciente foi monitorado, como as filhas, o local de internação e os passageiros que teve contato, sem identificar, nessa situação, novos contatos.

Com informações G1 Campinas

Foto: divulgação