Uma solenidade em comemoração do sétimo ano de atividade do GOC (Grupo de Operações com Cães), da Guarda Civil de Indaiatuba, marcou a aposentadoria do Guarda Civil Canino, o labrador Red. A cerimônia foi realizada na terça-feira (9) no Complexo Educacional Laura Falh Corrêa, Parque das Nações.
Depois de sete anos de serviços prestados à Guarda Civil de Indaiatuba, o Labrador Red, especialista em faro, foi promovido ao posto de Inspetor Chefe Canino, condecorado com a Medalha Mérito de Ação Canina e oficialmente aposentado. Quatro outros cães foram homenageados e promovidos dentro da corporação.
O Labrador Luck, especialista em faro, foi promovido ao posto de Guarda Civil Canino de 3ª Classe; o Pastor Iron, especialista em proteção e faro, ao posto de Guarda Civil Canino de 2ª Classe; o Golden Retriever Thor, especialista em Dog Show, ao posto de Subinspetor Canino; e o Pastor Belga Malinois Max, especialista em proteção e faro, ao posto de Inspetor Canino.
Na ocasião foram homenageados os nove Guardas Civis que já atuaram e os seis que atualmente trabalham no canil da Guarda Civil de Indaiatuba.
O labrador Red foi o primeiro cão a chegar na Guarda , em agosto de 2010, com apenas um ano de idade. Atuou desde então na função de detecção de entorpecentes, especializado nos odores de maconha, crack, cocaína e armas de fogo. Ao longo de sua carreira como cão policial participou de 1.249 operações policiais, 235 ocorrências envolvendo drogas e 68 flagrantes, que levaram à localização de mais de 15 mil porções de entorpecentes. Além disso, participou de 425 apresentações para mais de 38 mil estudantes de escolas de Indaiatuba, visitas a instituições e eventos públicos.
O agora Inspetor Chefe Canino Red foi adotado por um guarda civil, mas continuará frequentando o canil, lugar onde viveu a maior parte da sua vida. Segundo a diretora da Guarda Civil, Marilsa Aparecida de Souza, os cães passam por, no mínimo, um ano de treinamento antes de iniciarem os trabalhos nas operações da guarda, apoiando na busca e localização de drogas que normalmente ficam escondidas e são mais difíceis de serem localizadas pelos agentes.
Fotos: Eduardo Turatti RIC/PMI