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Comando Notícia entrevista Matheus Fernandes, candidato a vice-prefeito pelo PSOL

O Comando Notícia conversou com Matheus Fernandes, 30 anos, solteiro, natural de Campos do Jordão, morador de Indaiatuba (SP) há 15 anos. Internacionalista por formação e professor por carreira. Candidato a vice-prefeito em Indaiatuba pelo PSOL. Matheus disputará as eleições 2020 ao lado de Ulysses Maia – candidato a prefeito – também do PSOL.

Confira abaixo a entrevista.

Comando Notícia (CN) – Como você recebeu o convite?
Matheus Fernandes (MF) – Em conversas com os filiados e a partir da minha trajetória a direção partidária fez o convite.

CN- Por que você aceitou ser candidato a vice-prefeito?
MF – Aceitei o desafio. Sou o primeiro candidato ao cargo de vice-prefeito gay assumido. Isso nunca aconteceu em nossa cidade e está na hora da população LGBTQ ter voz. E eu sei que Indaiatuba pode melhorar muito em diversas áreas, como na segurança, na saúde, no trato ao meio ambiente, e na geração de empregos, para citar apenas alguns.

CN- Para quem está perguntando; quem é o Matheus Fernandes?
MF Matheus Fernandes é um professor, que acredita na política e nas pessoas. Entendo os desafios que vivemos, mas sou esperançoso quanto ao futuro da nossa cidade e do Brasil.

CN- Por que você veio para Indaiatuba?
MF Eu sou natural de Campos do Jordão, mas já morei em outras cidades, como Campinas, e estou morando aqui em Indaiatuba desde 2005. De todas as cidades das quais já passei, essa é, sem dúvida, a melhor, é o meu lar. Eu vim para Indaiatuba com minha família enquanto era bem mais jovem, pelo mesmo motivo de tantas e tantas pessoas que vieram para cá: pelas oportunidades de emprego que a cidade e a região oferecem. E aqui chegando nos surpreendemos com a qualidade de vida que a cidade nos proporcionou.

CN- Qual é a sua relação com a cidade?
MF – Indaiatuba é uma cidade com boa infraestrutura, isso não
significa que não possamos melhorá-la. É por isso e para isso que
aceitei esse desafio. Indaiatuba precisa ser mais humana, inclusiva.
Sou um cidadão e um trabalhador da cidade.

CN – Quando você conheceu o Ulysses?
MF- Alguns anos atrás, na época em que conheci o Ulysses, ambos estávamos preocupados com o rumo que a política estava tomando, e tínhamos o desejo de fazer algo para podermos ajudar nesse cenário. Foi então que resolvi entrar na política para aprender mais, procurar formas de ajudar a sociedade, e fazer minha parte para reverter o trágico cenário do avanço da extrema direita, e todos os malefícios advindos disso. Nisso eu fui em um evento que o meu atual partido, PSOL, estava fazendo para se apresentar para a população. Lá conheci o Ulysses. Tivemos juntos o primeiro contato com o partido naquele dia, e percebemos que estávamos lá pelos mesmos motivos e pelos mesmos ideais.

CN – O que Indaiatuba tem a melhorar?
MF – Indaiatuba pode e deve ser mais acolhedora. Políticas públicas para as diversidades, para a juventude, para negros e negras, para idosos e mulheres, são necessárias. Além disso, precisamos de políticos que administrem a cidade e não estejam envolvidos, muito menos condenados, em esquemas de corrupção.

 

Foto: divulgação.