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Congresso Internacional de Jazz Dance realiza edição paralela e gratuita em Indaiatuba

Há 16 anos, Erika Novachi e Marcela Benvegnu criaram o Congresso Internacional de Jazz Dance, em Indaiatuba, interior de São Paulo, com a ideia de promover a arte do jazz dance em suas diversas formas. Em uma tentativa de horizontalização e descentralização do projeto, promovem agora esta edição paralela, que acontece entre os dias 6 e 8 de setembro e inclui palestras, aulas práticas, teóricas e espetáculos de dança com todas as atividades gratuitas. O projeto foi aprovado pela Lei Paulo Gustavo 21/2023 via Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

 

A edição paralela do Congresso de Jazz Dance se concentra em oferecer oportunidades educacionais sólidas por meio de aulas práticas e teóricas. “Os participantes têm a chance de aprimorar suas habilidades de dança, compreender a teoria  do jazz dance e aprofundar seu conhecimento sobre seus mais variados estilos: teatro musical, jazz tradicional, jazz lírico, entre outros”, diz Erika Novachi, codiretora artística do evento. 

 

Foram selecionados 100 estudantes por meio de um edital de seleção, com 50% das vagas destinadas a pessoas do Estado de São Paulo, 20% para pessoas pretas, pardas e indígenas e 30% para participantes de outras localidades. “Reconhecemos a necessidade de promover a diversidade e a representatividade. Recebemos mais de 340 inscrições para selecionarmos 100. Foi uma tarefa difícil pois temos muitos talentos em São Paulo e no Brasil. Todos terão a chance de participar das atividades de forma gratuita”, afirma Marcela Benvegnu, codiretora artística do evento. 

 

Ao reunir um time de 14 profissionais de renome do Estado, o Congresso não somente oferece uma plataforma para que esses artistas compartilhem seus conhecimentos e experiências, mas também destaca e reconhece a riqueza do talento local. Isso contribui para o fortalecimento da comunidade de dança em São Paulo. O evento também celebra o Dia do Bailarino – comemorado em 1 de setembro. Entre os professores convidados estão: Katia Barros, Luana Espíndola, Cris Cará, Turu Castelli, Jhean Allex, Lenon Vitorino, Edson Santos, Renan Banov, Alex Siqueira, Andrea Spósito, Claudionor Alves, Harry Gavlar, Erika Novachi e Marcela Benvegnu. 

 

Para chegar a outros públicos, também estão previstas duas palestras em formato online sobre História da Dança e Corpo e Saúde. Por meio de palestras e discussões, a proposta é fomentar a pesquisa e o pensamento crítico sobre o jazz dance. Os participantes são incentivados a analisar e debater as tendências, desenvolvimentos e desafios do mundo contemporâneo.

 

ESPETÁCULOS

Nos dias 6 e 7 de setembro, acontecem dois espetáculos de jazz dance, às 21h, com entrada gratuita. As apresentações reúnem mais de 200 bailarinos do Estado de São Paulo e de outras regiões, que se destacam por sua produção relevante no estilo do jazz dance. Essas noites proporcionam à população a oportunidade de assistir a diversidade e a excelência do jazz dance, com diferentes estilos, coreografias e abordagens dentro dessa forma artística.

 

No dia 6, sexta-feira, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), vinte coreografias – solos, duos e trios – compõem a noite. E, no dia 7, sábado, no CIAEI, é a vez de vinte conjuntos, de diversos estilos de jazz dance. Participam grupos de São Vicente, Jundiaí, São Paulo, Cubatão, Jacareí, Campinas, São José dos Campos, Valinhos e Santos, além de grupos de Florianópolis, Brasília, Porto Alegre, Butiá, Tocantins, Maringá, Londrina, entre outros. Os grupos foram selecionados via edital e recebem cachês de participação. 

 

ACESSIBILIDADE

Posteriormente, as noites de espetáculos serão exibidas no YouTube, com audiodescrição. Os espetáculos e palestras também terão interpretação em LIBRAS e todos os espaços de realização do evento possuem acessibilidade arquitetônica. “O detalhamento do plano de acessibilidade reflete nosso compromisso em garantir que todas as pessoas, independentemente de suas capacidades físicas, sensoriais ou cognitivas, tenham a oportunidade de participar plenamente e desfrutar do evento”, falam as diretoras. 

Com informações: Flávia Fontes Oliveira 

Foto: Nelson Miran