INDAIATUBA – O recurso remanescente da Farmácia Popular do Brasil, que teve as atividades encerradas em Indaiatuba dia 31 de julho, será utilizado para a aquisição complementar de medicamentos constantes na relação municipal de medicamentos para distribuição para a população. A transferência do saldo restante de R$ 53 mil, que era repassado pelo Ministério da Saúde para a manutenção da unidade, foi aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde em reunião extraordinária realizada na semana passada na Câmara Municipal.
O ofício recebido pelo município que trata sobre o fim das atividades da Farmácia Popular do Brasil (determinado pelo Governo Federal, em julho deste ano) e utilização do recurso remanescente, afirma que os saldos devem ser devolvidos ao órgão federal ou utilizados para o (…) custeio de outras ações e serviços no âmbito da Assistência Farmacêutica, caso seja do interesse do gestor local (…).
Durante a reunião a responsável pela assistência farmacêutica de Indaiatuba, Melina Pansonatto Pereira, apresentou uma lista de onze medicamentos que deverão adquiridos com o recurso remanescente, entre eles, antibióticos, anti-hipertensivos, anti-histamínico e antidepressivos. Segundo ela a aquisição dos medicamentos listados, que são alguns dos mais procurados, deverá suprir a demanda pelo período de três meses. O projeto de utilização do recurso agora será encaminhada para aprovação do Ministério da Saúde.
Fluxo de agendamentos
Na sequência a coordenadora da Unidade de Avaliação e Controle da Secretaria Municipal de Saúde, Dra. Tathiana Martins Lacalle, fez uma apresentação sobre o fluxo de agendamento de consultas médicas e exames na rede municipal de saúde, que tem como porta de entrada a Atenção Básica, ou seja, o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Programa de Saúde da Família (PSF). Quando necessário o paciente é encaminhado para o médico especialista, ou feita a solicitação de exames, via sistema informatizado, já com a classificação de risco, que poderá ser prioridade zero (para casos de emergência) até prioridade três (para os atendimentos eletivos).
Foto: Darlene Ribeiro RIC/PMI