HUGO ANTONELI JUNIOR
Indaiatuba (SP) criou 168 vagas de emprego no mês de maio, alta de 8,9% em relação ao saldo de janeiro a abril. A cidade contratou mais do que demitiu, com uma média superior a cinco vagas por dia em maio.
O saldo de janeiro a maio está em 2.037, média de 13,4 vagas criadas por dia. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quinta-feira (27) e referentes a comparação entre demissões e contratações com carteira assinada.
CAGED DE MAIO EM INDAIATUBA | |
vagas criadas | 168 |
vagas por dia | 5,4 |
melhor setor | const. civil |
CAGED 2019 EM INDAIATUBA | |
vagas criadas | 2.037 |
vagas criadas por dia | 13,4 |
melhor setor | const. civil |
O setor que mais contratou na cidade foi o de construção civil, com 829 vagas, o correspondente a 40% do total. Ou seja, de cada 10 vagas criadas na cidade, quatro são no setor de construção.
Em segundo lugar ficou serviços, com 679 vagas, o equivalente a 33%. Juntos, os dois setores tem participação de 73% nas vagas em 2019. O único setor que ficou negativado no período foi o de serviços de utilidade pública. Foram oito demissões a mais do que contratações.
MELHORES SETORES DO EMPREGO EM INDAIATUBA 2019 | |||
jan a abril | jan a maio | alta | |
const. civil | 768 | 829 | +7,9% |
serviços | 627 | 679 | +8,2 |
ind. transf. | 318 | 327 | +2,8% |
Se comparado com o mesmo período do ano passado, Indaiatuba teve aumento de 56,5% no número de vagas criadas. Impressiona o crescimento da construção civil em Indaiatuba. De 2018 para 2019 houve a criação de 814 vagas, um crescimento de 5.426%. Por outro lado, caíram em 76% as vagas em serviços de utilidade pública e em 61% na indústria da transformação.
CAGED INDAIATUBA 2018 x 2019 | |||
18 | 19 | alta | |
const. civil | 15 | 829 | +5.426% |
serviços | 447 | 679 | +232 |
ser. ut.pub. | 123 | 29 | -76% |
ind. transf. | 844 | 327 | -61,2% |
Brasil*
A criação de empregos com carteira assinada teve saldo positivo em maio, com a criação de 32.140 vagas. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo em maio foi resultado de 1.347.304 admissões contra 1.315.164 desligamentos ocorridos no período.
É o terceiro ano seguido em que o mês de maio apresenta saldo positivo, apesar de uma ligeira queda no volume total de novas vagas na comparação com o mesmo mês nos anos de 2017 (34,2 mil) e 2018 (33,6 mil). O crescimento do número de vagas em maio foi impulsionado pela agropecuária, setor que registrou, sozinho, a abertura de 37.373 empregos. O cultivo do café e da laranja responde pela maior parte das contratações, cerca de 33 mil.
Na construção civil, foram abertos 8.459 empregos, principalmente em obras de construção de rodovias e ferrovias, projetos para geração e distribuição de energia elétrica e instalações elétricas. Em seguida, aparece o setor de serviços, com saldo positivo de 2.533 novas vagas, destaque para serviços médicos e odontológicos, ensino, comercialização e administração de imóveis e instituições de crédito e seguros. Administração pública (1.004) e extração mineral (627) também registraram resultado positivo.
No comércio, tanto varejista quanto atacadista, porém, houve mais demissões do que contratações, com o fechamento de 11.305 postos de trabalho. Em seguida, aparece a indústria de transformação, que fechou 6.136 empregos. Segundo Stivali, o resultado no comércio explica -se pelo fechamento de duas grandes empresas de terceirização em São Paulo, que demitiram um grande número de empregados.
O salário médio de admissão no mês de maio foi de R$ 1.586,17, e o salário médio de quem foi demitido, de R$ 1.745,34 no mesmo período.
Desemprego
A taxa de desemprego no país ficou em 12,3% no trimestre encerrado em maio, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada hoje (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa é menor que a registrada no trimestre encerrado em fevereiro deste ano (12,4%). No trimestre fechado em maio de 2018 ela foi de 12,7%. Segundo o IBGE, a população desocupada ficou em 13 milhões de pessoas, estatisticamente estável tanto frente ao trimestre anterior como em relação a igual período de 2018.
*com informações da Agência Brasil
foto: divulgação/arquivo