Nesta segunda-feira (2), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou uma redução no consumo de energia nos momentos que antecediam o começo do jogo do Brasil contra o México. A queda foi interrompida apenas no intervalo, até que, depois do término da partida, o consumo apresentou um pico de crescimento.
O movimento, segundo o órgão, é típico de dias de jogos da seleção brasileira na Copa. A tendência inclui ainda um aumento do consumo no intervalo dos jogos, mas logo após o início do segundo tempo a queda é retomada. O nível de consumo de energia já começou o dia 1,9 mil Megawatts (MW) abaixo do esperado para uma quarta-feira normal. Momentos antes do início do jogo, o consumo começou a diminuir, com redução de mais de 4,8 mil MW em meia hora.
No intervalo, o ONS registrou um pequeno pico de crescimento no consumo, de 2,6 MW em 7 minutos, mas logo após o início do segundo tempo a carga voltou a cair. Com o final da partida, as pessoas voltam a consumir mais energia e foi registrado um crescimento de 7,9 mil MW em apenas 25 minutos.
O movimento desta segunda foi semelhante ao que aconteceu nos dois jogos anteriores. O ONS diz que foi elaborado um plano especial de operação do Sistema Interligado Nacional, “com grau adicional de segurança”, para o período da Copa do Mundo. Segundo nota do órgão, essa operação começa duas horas antes dos jogos do Brasil e termina duas horas após cada partida. A cerimônia de encerramento da Copa também deve repetir o esquema.
Trânsito zero
jogo da Seleção brasileira na manhã desta segunda-feira (2), nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia, gerou trânsito de fim de semana prolongado na cidade de São Paulo. Durante a manhã, a máxima de lentidão foi de 11 km de filas; na manhã da última segunda-feira (25), sem jogo, a capital somou 120 km de filas.
Os dias em que há partidas do Brasil no Mundial têm tornado o tráfego atípico na cidade. Quando os pentacampeões jogaram contra a Costa Rica foi registrado 0 km de filas no período da manhã e um trânsito muito acima do esperado logo após o jogo, no início da tarde. O jogo contra a Sérvia produziu recorde de congestionamento do ano. A disputa estava marcada para as 15h, antecipando a volta pra casa dos paulistanos, que formaram 203 km de filas às 14 horas.
Nesta segunda, com o jogo marcado para as 11 horas e serviços públicos com horários de funcionamento alterados, muitos torcedores relataram ter sido dispensados do trabalho ou com início do expediente alterado para as 15 horas. Com isso, o trânsito se mantém tranquilo durante todo o dia. No pico da manhã, de 7 horas às 10 horas, o maior índice de lentidão registrado foi de 11 km de filas às 8 horas, quando o esperado para o horário era entre 100 km de filas e 48 km de filas. Na última segunda, dia comum, sem jogo da Seleção, o maior índice da manhã foi de 120 km de filas.
Nesta segunda, o tráfego zerou das 9h30 até as 13h30, quando o fluxo voltou a aumentar, entrando para dentro do esperado às 14h30, com 13 km de lentidão. Em seguida, a movimentação voltou a cair para abaixo da média e, às 17 horas, a cidade somava 1 km de ruas e avenidas congestionadas – o esperado era que o índice estivesse entre 54 km e 34 km filas.
foto: Prefeitura de Campinas