Estado de São Paulo registra nesta quinta-feira (2) 208 óbitos relacionados ao novo coronavírus. Os dados são resultado de uma força-tarefa da Secretaria de Estado da Saúde para diagnosticar todos os óbitos considerados suspeitos que estavam no Instituto Adolfo Lutz.
Das 201 amostras, 93 já tiveram o diagnóstico concluído e entre elas 20 foram consideradas positivas para COVID-19. O processamento das demais amostras está em fase final e os resultados serão divulgados na sexta-feira (3). Estes resultados serão comunicados as unidades e municípios notificantes.
Os óbitos concentram-se em 21 cidades, sendo que 5 delas registram o primeiro óbito, são elas: São Vicente e Praia Grande, na Baixada Santista, e Francisco Morato, Itaquaquecetuba e Arujá, na Grande São Paulo. Assim, salta para 21 o número de municípios com mortes pela doença: São Paulo, Guarulhos, Osasco, Embu das Artes, Ribeirão Preto, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Sorocaba, Taboão da Serra, Campinas, Caieiras, Suzano, São Sebastião, Vargem Grande Paulista, Cotia, São Vicente, Praia Grande, Suzano, Itaquaquecetuba e Cotia.
O total soma 117 homens e 91 mulheres. O Estado tem também 3.506 casos confirmados.
Brasil
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 20h50 desta quinta-feira (2), 8.065 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 326 mortes pela Covid-19. Minas Gerais confirmou que alcançou quatro mortes e 370 casos no Estado nesta manhã (inicialmente, a secretaria tinha informado seis mortos, mas corrigiu a informação). A Bahia chegou a três mortes, e o Espírito Santo confirmou sua primeira morte: um paciente de 57 anos, que estava internado no hospital Jayme dos Santos Neves, em Serra.
Na noite dessa quinta-feira, o Amazonas confirmou duas novas mortes pela Covid-19, chegando ao total de cinco. O Ceará registra 21 mortes e é o terceiro estado com maior número de casos fatais, atrás de São Paulo, que contou 208, e Rio de Janeiro, que tem 41 fatalidades. Sergipe confirmou as duas primeiras mortes pela doença no estado: uma mulher de 61 anos que era diabética, hipertensa, com histórico de doença vascular periférica; e um homem de 60 anos, hipertenso, que havia chegado de São Paulo há 15 dias.
O avanço da doença está acelerado: foram 25 dias desde o primeiro contágio confirmado até os primeiros 1.000 casos (de 26 de fevereiro a 21 de março). Outros 2.000 casos foram confirmados em apenas seis dias (de 21 a 27 de março) e quase 4.000 casos de 27 de março a 2 de abril, quando a contagem superou os 7.000 infectados.
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