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Coronavírus: Campinas afasta chance de abertura de escolas para reforço devido à entrega de chips a alunos da rede pública

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A possibilidade da abertura de escolas em Campinas (SP) em setembro para reforço escolar de alunos com dificuldades foi afastada pelo prefeito, Jonas Donizette, na segunda-feira (10). A medida foi divulgada pelo governo do estado na sexta-feira uma vez que muitos estudantes em situação de vulnerabilidade não têm acesso à internet, por exemplo.

Com a data prevista para o retorno das aulas adiada para 7 de outubro em SP, a Secretaria de Educação do estado abriu a alternativa do apoio escolar a partir de 8 de setembro para as regiões há 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo. A decisão ficará a cargo de cada prefeitura.

“Campinas fez uma coisa diferente do que o estado fez. Compramos chips carregados com 5 GB de capacidade. Tanto que pedi para mães e pais usarem só para a educação”, afirmou Jonas.

“Um aparelho de celular, por mais simples que seja, quase todo mundo tem. O que não tem é o acesso à internet. Fizemos a compra para favorecer quem não tem acesso à internet. Os professores estão se desdobrando muito para auxiliar e socorrer os alunos naquilo que necessitam”, completou.

Segundo a prefeitura, o chip é carregado mensalmente para os alunos da rede pública. Questionado sobre a rede particular, Jonas não informou sobre possíveis dificuldades que poderiam ser consideradas na avaliação da medida.

A cidade está com 809 mortes causadas por complicações do novo coronavírus e 21.345 casos positivos em moradores.

Verba para preparar escolas

A prefeitura também anunciou que Campinas recebeu do Ministério da Saúde uma verba de R$1,3 milhão para compra de materiais de proteção para as escolas da rede pública – municipal e estadual -no combate ao novo coronavírus.

“Vamos pegar educação infantil, ensino fundamental e também o EJA (Educação de Jovens e Adultos). […] Somente na rede municipal de educação temos 206 unidades de ensino próprias e 44 conveniadas. Aproximadamente 70 mil alunos e 2,5 mil professores”, explicou Jonas.

O dinheiro deverá ser aplicado em materiais de segurança sanitária para alunos e profissionais da educação, e será direcionado pela Secretaria de Educação em conjunto com a Saúde. São eles:

  • Máscaras
  • Termômetros
  • Adesivos
  • Marcação para distanciamento social
  • Produtos de higienização
  • Álcool em gel

 

Foto: divulgação.