Covid-19: Campinas volta a recomendar máscara em locais com ‘pouca ventilação’ e em aglomerações após alta de casos

A orientação foi definida durante reunião extraordinária do Comitê Municipal de Enfrentamento da Pandemia de Infecção Humana pelo Novo Coronavírus e ocorre após a metrópole verificar um aumento de casos confirmados: a Secretaria de Saúde registrou 418 infecções entre 30 de novembro e 5 de outubro, e o número subiu para 603 de 6 a 12 de novembro. A variação é de 44,2% no intervalo.

A administração municipal destacou que usa o termo “locais pouco ventilados”, em vez de fechados, por considerar a hipótese de uma sala fechada, por exemplo, mas com janelas e ventilação, o que não implica na recomendação para uso de máscara em casos como este ou semelhantes.

Em outro trecho do comunicado, a prefeitura destacou que permanece obrigatório o uso da máscara em todos os serviços de saúde; por funcionários e visitantes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs); e pelas com suspeita ou diagnóstico positivo para doenças respiratórias transmissíveis, seja em ambientes abertos ou fechados.

Um decreto imposto pela prefeitura em maio já recomendava o uso do equipamento para os grupos de risco, como idosos, imunossuprimidos, gestantes e pessoas com comorbidades.

A Secretaria de Saúde ainda fez um alerta sobre preocupação com a quantidade de internações infantis, apesar do fim do inverno. “Assim como nesta época do ano passado, estamos tendo um alto número de quadros respiratórios em crianças. Este cenário é muito preocupante e diferente da sazonalidade habitual”, diz nota assinada pelo titular da pasta, Lair Zambon.

Desde 9 de de setembro o governo de São Paulo orientou que o uso obrigatório da máscara só está mantido para locais com serviços de saúde, como hospitais, laboratórios e postos de saúde.