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Cultura anuncia vencedores do Prêmio Literário Acrísio de Camargo e Salão de Artes Visuais

Entrega dos certificados foi realizado na quinta, dia 30; obras podem ser conferidas no Casarão

A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, promoveu o anúncios dos premiados do 19º Prêmio Literário Acrísio de Camargo – Nova Geração e do 9º Salão de Artes Visuais de Indaiatuba na noite da última quinta-feira, 30 de novembro, quando foi aberta oficialmente a exposição dos trabalhos do Salão, que segue aberto ao público até 23 de dezembro no Casarão Pau Preto (confira a lista de premiados abaixo).  

“O Prêmio Acrísio e o Salão de Artes são eventos importantes porque, assim como outros que realizamos ao longo do ano, abrem espaço aos artistas de nossa cidade”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Seja para o fomento de um novo público ou para apresentar estes trabalhos tão especiais, seguimos na missão de abraçar e expandir todas as artes”.

O 19º Prêmio Literário Acrísio de Camargo – Nova Geração é voltado para escritores de 15 a 29 anos em três modalidades: Conto, Crônica ou Poesia, com o objetivo de divulgar o nome do autor da letra do Hino de Indaiatuba e incentivar a produção literária local. 

A curadora foi Vanina Carrara Sigrist, Doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), professora de Ensino Superior na Faculdade de Tecnologia da Baixada Santista, coordenadora da área de Comunicação da faculdade e tradutora de quatro publicações pela Editora Papirus, é autora do livro infantil De Quem é a Rua?, do selo Tanta Tinta, e criadora da Casa na Arte (com canal no YouTube). Residente em Indaiatuba, tem experiência nas áreas de Letras e Educação, com ênfase em literatura, comunicação e produção de conteúdo digital sobre arte.

Três jurados avaliaram os trabalhos. Elaine Caniato é sócia das editoras com os selos Carlini & Caniato e TantaTinta, e agora dos novos Cálida e Bacuri, voltados exclusivamente para livros de literatura para os públicos adulto e infantojuvenil. Além de designer gráfico e editora, atua na seleção e edição dos textos; na produção, desenvolvendo ou coordenando projetos gráficos de miolo e capa; na gerência de projetos para editais e na divulgação dos livros para o mercado. Reside na capital paulista.

Odenildo Sena é formado em Letras pela Universidade Federal do Amazonas, onde foi professor do Departamento de Língua e Literatura Portuguesa desde 1980, tendo-se aposentado em 2012. Em 1982, especializou-se em Psicologia do ensino-aprendizagem pela Unicamp. Em 1985, obteve o título de Mestre em Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com a dissertação Semântica do Poder, onde analisa a influência de um dado universo léxico próprio do período ditatorial.

Em 1997, defendeu na mesma universidade a sua tese de doutorado De Fernando a Fernando: as Teias Ideológicas do Poder, onde analisa o discurso dos dois primeiros presidentes civis eleitos após o regime militar.

É autor dos seguintes livros: Engenharia do Texto – Um Caminho Rumo à Prática da Boa Redação (Valer, 2011); No Tempo de EMenino (Valer, 2015); Mazelas do Livro Didático (Valer, 2016); Tempos de Memória (Casa Literária, 2016); Palavra, Poder e Ensino da Língua (Valer, 2019); Travessia (edição do autor, ebook Amazon, 2019); 100 Dias de Quarentena – NTempo em que a Vida Parou (Edição do autor, ebook Amazon, 2020); Aprendiz de Escritor – Sobre Livros, Leituras e Escritos (Valer, 2020); e Felicidade Precisa de Loucura – Uma Sinfonia do Meu Tempo em 115 Crônicas Escolhidas (Valer, 2022). Reside na cidade do Porto, em Portugal, desde 2017.

Carlos Roque é arquiteto e após a faculdade fez parte do grupo de poesia Núcleo de Convivência Literária e do Grêmio de Haicai Caminho das Águas até 2005. Em 2019 participou da coletânea Poetas – Poesia ao Infinito, coordenada pelo poeta Valdir Alvarenga, das coletâneas da Off-Flip, e disponibilizou na web o livro Rio de Poucos Janeiros: Vinte e Cinco Poemas e uma Página em Branco, dedicado à Marielle Franco. Em 2022 lançou o livro de poesia Enquanto o Mundo, publicado pela Editora Penalux. Reside em Santos.

Artes

A curadoria do Salão de Artes Visuais de Indaiatuba ficou a cargo da artista plástica Anna Pellisari, que participa de exposições dentro e fora do Brasil desde 1978 e está sempre se atualizando em cursos e workshops. Já participou do Salão de Belas Artes de João da Bela Vista, como convidada especial, e foi medalha de prata no Salão de Artes de Embu.

Também marcou presença nas exposições A Trama do Gosto, da Fundação Bienal de São Paulo; Arte em Craft, medalha de prata no Salão Bunkyo de Arte Contemporânea; Arte do Brasil, no Museu de História Natural de Treuchtlingen, Alemanha; e foi primeiro lugar no Salão de Artes Visuais de Indaiatuba, com a instalação Sagrado e Profano.

Três jurados analisaram as obras. Andrés Hernández é pesquisador, professor, curador e crítico de arte. Pós-doutor pelo Instituto de Artes da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Doutor em Artes Visuais, Mestre em Teoria, Crítica e Produção em Artes Visuais e graduado em Educação. Foi coordenador de exposições na Bienal de Havana (1994-1998), trabalhou no departamento de curadoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo (1999-2010) e coordenador de projetos da Luciana Brito Galeria.

Como professor tem atuado em diferentes instituições educacionais e culturais no Brasil e no exterior, ministrando cursos regulares, palestras, workshops e jornadas científicas. Como curador e pesquisador tem organizado diversas exposições, residências artísticas e laboratórios curatoriais nacionais e internacionais desde 1997 como Regina Silveira (Metáforas Construídas), na Colômbia (2015), e Cobaias no Brasil (2021).

Em 2022 foi curador do projeto Physiognomy in Contradiction no Museum of Northern History, em Kirkland Lake, Ontario, no Canadá, que incluiu palestras na Sur Gallerys (Toronto), Quest Art School + Gallery (Midland), Novah Gallery (North Bay, com exposição) e na Temiskaming Art Gallery (Haileybury).

O artista plástico James Kudo tem uma carreira artística consolidada de 40 anos, com reconhecimento em publicações, exposições e premiações em todo o mundo. Entre suas principais exposições individuais estão Oximoros, na Zipper Galeria, em São Paulo (2015); na AIDEC Gallery, em Tóquio (2005); Sobre Pedras, Caixas e Esperanças, no Espaço Cultural Ateliê Mineiro, em Pouso Alegre (2004); Brazilian American Cultural Institute, em Washington, nos Estados Unidos (2002); no Museu de Arte de Ribeirão Preto (1996) e no SESC Paulista (1995).

Entre as exposições coletivas estão Vértice, no Centro Cultural Correios, em São Paulo (2016); Tatu – MAR, no Museu de Arte do Rio de Janeiro (2014); Estética e Sustentabilidade, no Memorial da América Latina, em São Paulo (2013); Nipo-Brasileiros no Acervo da Pinacoteca, Pinacoteca do Estado de São Paulo e Creativ Art Session 2008, no Kawasaki City Museum, no Japão (2008).

Rachel Hoshino, baseada em São Paulo, atua como mentora de jovens artistas, produtora de obras e curadora em artes plásticas desde 2014. Trabalhou como pesquisadora em Psicologia Social da Arte pela Universidade de São Paulo e pesquisadora iconográfica por sete anos no mercado editorial brasileiro e espanhol em bancos de imagens de obras de arte.

Participa do Grupo de Estudos Avançados em Arte e Design da Escola Politécnica de Milão e atua como conselheira na formação de cursos em Design da Universidade de Catania, Itália. Atuou como designer de produtos cerâmicos e designer de superfície com marca própria de produtos em porcelana. 

VENCEDORES

  • 19º Prêmio Literário Acrísio de Camargo

Categoria CONTO
1º – Sea Journey, de Julia Pantin da Silva
2º – O Ateliê, de Ingrid Rosa dos Santos
3º – Homem que Engolia Sapos, de Bruna Natasha Frari
Menções Honrosas
Sopa de Letrinhas, de Julia Pantin da Silva
Sem Título, de Hellica Miranda Araujo Caldas
Cantar das Gaivotas, de Flávia Eduarda Gomes Hebling

Categoria CRÔNICA
1º – Mulher, de Raiane Natali dos Santos Oliveira
2º – Monoglotas, de Matheus Barbosa da Silva
3º – A Arte de Saber Perder, de Flávia Eduarda Gomes Hebling
Menções Honrosas
Direito de Nascença, de Matheus Barbosa da Silva
Minha Vida, de Flávia Santos
Quimera, de Larissa Santos do Nascimento

Categoria POESIA
1º – Somos Todos Um, de Danízio José de Oliveira
2º – Trocadilho, de Julia Pantin da Silva
3º – Minha Própria Língua, de Hellica Miranda Araujo Caldas
Menções Honrosas
Poesia Escreveu o Lápis, de Ana Beatriz Araujo Oliveira
Embora, de João Batista Magalhães Prates
Emergência, de Raphael Panzetti Pinto Lari

Categoria SLAM
1º – É Preta, de Fernanda Fernandes Santos
2º – Papo Preto, de Nathan da Silva Santos
3º – Silêncio Sonoro, de Raphael Panzetti Pinto Lari

  • 9º Salão de Artes Visuais de Indaiatuba

Categoria ESCULTURA
1º – Natureza Morta, de Yulika Murakami
2º – Escavações XXIII, de Beatriz Amaral
3º – Amazônia, de Leandro Kanagusku
Menção Honrosa
Organicidade ou Algo Assim, de Bianca Raquel Toledo

Categoria PINTURA 
1º – Gato Pop, de Gabriel Bod
2º – Em Busca de Identidade, de Conti Rodrigues
3º – Sol Quadrado, de Hugo White King
Menção Honrosa
Não Pegue, Senhor Raposo, de Suzanito

Categoria DESENHO
1º – Lembranças de Rita, de Kenia D’Angelo
2º – Tem Dias que Eu Queria Sair de Mim e Ver Tudo Através de Outros Olhos, de Jaqueline Almeida
3º – Amai, de Aretha Bárbara Catarino
Menção Honrosa
Longe de Casa, de Yulika Murakami

Categoria FOTOGRAFIA
1º – Respiração, de Pedro Fonseca de Lima
2º – Oca Universal, de Fábio Monfrin
3º – Identidades, de Matheus Vinagre
Menção Honrosa
Not Fake, de Alex Flávio Guimarães

Categoria GRAVURA
1º – Dificuldade em Ser um Patriarca, de Bruno Leite Barnabé
2º – Fall Apart (EDesmoronei), de Gilvan Sousa
3º – Dama da Água, de Jéssica de Castro Moura
Menção Honrosa
Duo Autoretrato, de Alex Flávio Guimarães

Com informações: PMI

Foto:Fábio Alexandre RIC/PMI