Dia da Costureira: Fundada por uma costureira, Altenburg aposta na valorização e no desenvolvimento de talentos da área
Um dos ofícios mais antigos da humanidade é celebrado no próximo sábado, 25 de maio: o Dia da Costureira. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, a atividade abrange cerca de oito milhões de pessoas, que são responsáveis pela produção de mais de cinco bilhões de peças anualmente no país.
Na liderança desse montante, com mais de 55% do total, segundo o IBGE, está o estado de Santa Catarina, onde fica localizada a sede da centenária Altenburg, do ramo de cama, banho e decoração. Nesta indústria, em que atuam hoje 276 profissionais da área – 16% do quadro total de colaboradores –, a costura não só é primordial para o resultado dos produtos, como faz parte do DNA da marca. O presidente Tiago Altenburg comenta: “tudo que nos tornamos foi graças a esse ofício, desempenhado brilhantemente por minha bisavó, que uniu vocação e necessidade e ergueu uma gigante do ramo têxtil. Acredito que, na época, ela não imaginava como sua iniciativa beneficiaria centenas de funcionárias e famílias até os dias atuais”, destaca.
O passado e o presente
Na empresa, há quem tenha construído sua história por meio dos tecidos da Altenburg, já que grande parte do time de costureiras é longevo. A mais antiga delas, Ivone Kramer Lenoir, começou aos 22 anos, em 1989, produzindo colchas do zero. “Quando entrei na Altenburg a costura era bem diferente, muito mais no ‘muque’, como se diz. Hoje, tudo é mais automatizado, feito no computador”, relata. De perfil paciente e detalhista, Ivone, que cultiva o gosto por trabalhos mais minuciosos, conta que aprendeu o ofício no próprio trabalho, onde, assim como as técnicas e as máquinas, também evoluiu profissionalmente.
Johanna Altenburg, bisavó de Tiago, foi quem deu início à Altenburg, em 1922. Viúva aos 38 anos e com dois filhos pequenos para criar, na cidade de Blumenau, uniu-se a outras habilidosas mulheres em um galpão nos fundos da casa em que morava com a família.
Atualmente, 102 anos depois, o cenário da Altenburg é de forte crescimento e expansão. São mais de dez mil pontos de venda e 15 lojas próprias, no Brasil e na América Latina. Considerada uma das maiores indústrias têxteis do país, a empresa gera hoje quase dois mil empregos diretos.
A operação acontece a partir de cinco plantas, sendo quatro delas no Brasil e uma no Paraguai, de onde saem, todos os meses, mais de 1,6 milhões de peças como travesseiros, jogos de cama, toalhas e itens decorativos. Em maio, a empresa deu início ao processo de expansão por meio de franquias, com a abertura da primeira loja, em Jaraguá do Sul. Até o final de 2024, outras três novas unidades deste modelo devem operar.
A valorização do ofício
Seguindo o pilar sobre o qual a companhia foi fundada, a Altenburg incentiva o desenvolvimento de seus colaboradores por meio de cursos de costura industrial. Com a iniciativa, já foram formados mais de 150 profissionais, firmando o compromisso da marca com a atividade e incentivando o crescimento no ofício.
Para o gerente de marcas da Altenburg, Otavio Arruda, a promoção de capacitações vai muito além do cumprimento de uma obrigação. “Testemunhar o progresso e a transformação das pessoas é extremamente gratificante. Acreditamos que toda empresa deveria preparar seus colaboradores para os desafios do mercado. Acompanhar a evolução das atividades e proporcionar a oportunidade do aprimoramento é fundamental. Algo que certamente voltará para todos, pessoas e empresa, em forma de resultado e crescimento.”
Com informações: Apoio Comunicação
Foto: Divulgação