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Em quatro anos, pedágio subiu 31% e salário mínimo 26%

HUGO ANTONELI JUNIOR

Nem sempre o aumento de preços nos serviços e produtos comprados pelo consumidor refletem o aumento salarial dos trabalhadores. A tarifa de pedágio é uma das que sobem anualmente e não acompanham os salários. Nesta segunda-feira, dia 1º, entrou em vigor mais um aumento na taxa de pedágio nas rodovias do Estado de São Paulo.

No caso de Indaiatuba (SP) foram R$ 0,60 de aumento, o equivalente a 5%, passando de R$ 13,20 para R$ 13,80. Na comparação de preços desde o ano de 2015, quando a tarifa era de R$ 10,50, o aumento na tarifa está em 31,4%.

O preço do pedágio subiu mais do que o salário mínimo no mesmo período. O salário que entrou em vigor em janeiro de 2015 era de R$ 788, contra R$ 998 atualmente, uma alta de 26,6%.

Artesp

A agência reguladora do setor (Artesp) divulgou um comunicado em que diz que uma pesquisa deste ano da Fundação Seade para medir o grau de satisfação dos motoristas de São Paulo, com 17 mil entrevistados, apontou aprovação com nota 8,1 na média geral dos pesquisados.

Os investimentos possibilitaram a construção de 647 quilômetros de novas pistas, contornos e prolongamentos, duplicação de 1,2 mil quilômetros de rodovias, implantação de 329 quilômetros de vias marginais, de 1,7 mil quilômetros de faixas adicionais e de 1,2
mil quilômetros de acostamentos, entre outras obras estruturais.

Entre os serviços  prestados pelas concessionárias já foram realizados mais de 24 milhões de atendimentos aos usuários, entre socorro médico e mecânico, nas rodovias paulistas. Além disso, R$ 4,7 bilhões foram repassados para prefeituras paulistas a título do ISS-QN, imposto municipal que incide sobre a tarifa de pedágio, considerando o mesmo período. Essa verba pode ser utilizada pelas administrações municipais para investimentos nas cidades.

foto: arquivo/Comando Notícia