Mais de vinte megaoperações das polícias Civil e Militar realizadas em todas as regiões do Estado apreenderam nos primeiros 90 dias deste ano mais de 40,4 toneladas de drogas. O volume é 53,6% maior que o total apreendido no primeiro trimestre de 2018 (26,3 toneladas).
Com isso, vários tipos de entorpecentes deixaram de ser comercializados nas ruas de São Paulo. Buscando combater a criminalidade e garantir a segurança da população paulista, as operações vêm sendo realizadas de forma regular pelas polícias, com apoio dos serviços de inteligência e troca de informações com outros estados e o Governo Federal.
Entre os entorpecentes apreendidos estão 10,6 toneladas de cocaína, que representa mais de 25% do total. Por ser uma droga cara, que gera grande lucro para os criminosos, o impacto das apreensões é um significativo golpe financeiro nas facções responsáveis pelo tráfico. Só na capital foram apreendidas 7,1 toneladas de cocaína (de um total de 14 toneladas de drogas) no primeiro trimestre de 2019, configurando também a maior apreensão desde 2001.
As ações realizadas pelos diversos comandos da Polícia Militar, pelos Departamentos Estaduais de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Investigações Criminais (Deic) e outras unidades da Polícia Civil resultaram ainda em mais de 10 mil pessoas presas por tráfico de drogas no Estado, de janeiro a março deste ano.
“Segurança Pública se faz com inteligência e ações e é isto que está acontecendo desde o início da gestão. Muitas ações, São Paulo Mais Seguro, Rodovia Mais Segura e Morumbi Mais Seguro – tudo isso tem colocado muitos policiais nas ruas”, destaca o secretário-executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo. Ele também atribui os números positivos à troca de informações com a Polícia Federal e o Ministério Público.
Para o secretário-executivo da Polícia Civil, Youssef Abou Chahin, outra razão do sucesso é que as reuniões semanais que são realizadas pelo Governador para traçar os planos de Segurança Pública têm como um dos pilares justamente o combate ao tráfico de drogas.
“Eu vejo esse recorde da série histórica como um trabalho de muita integração entre as polícias. Paralelamente, nós temos um trabalho de investigação aprofundado para identificar e prender os responsáveis pela droga, visando até mesmo a lavagem de dinheiro“ completou Chahin.
foto: arquivo