Cidades

Especial emprego: levar currículo pessoalmente ou enviar por e-mail? Especialista responde

HUGO ANTONELI JUNIOR

INDAIATUBA – Há uma crença que circula entre as pessoas que estão procurando emprego de que levar o currículo nas empresas é melhor do que, por exemplo, enviar por e-mail. Na segunda parte do Especial Emprego, o Comando Notícia fala com uma especialista em Recursos Humanos para descobrir se isto é mito ou verdade. Na primeira reportagem especial, a gente falou sobre os problemas que o mal uso das redes sociais podem causar para os candidatos em um seleção para uma vaga.

De  acordo com Carla Borges, psicóloga e pós-graduada em administração de Recursos Humanos, coordenadora da Faculdade Max Planck, tudo não passa de um mito. “Cada empresa tem uma prática diferente. Cadastrar seu currículo em um site indicado pela empresa pode gerar mais oportunidades, pois a seleção é mais rápida”, comenta.

Mas há quem opte por tudo acontecendo à moda antiga. “No entanto, algumas empresas ainda preferem receber o currículo diretamente na portaria ou recepção”, comenta. “Tudo dependerá da vaga, da empresa e da oportunidade. A maior dica é: tenha sempre um currículo à mão. Você nunca sabe quando surgirá uma nova oportunidade.”

Depois da entrega do currículo vem a ansiedade. Muitos candidatos não sabem muito o que fazer. Ligar? Esperar? A especialista também fala sobre isso. ” Minha dica é: aguarde um tempo. Se em sua despedida, o selecionador disser que pode ligar, aguarde uns 10 dias e entre em contato, de forma tranquila, para acompanhar”, diz. Mas é preciso tomar cuidado neste momento. “No entanto, se não foi dado este espaço para contato, é deselegante sim a cobrança.”

Os candidatos também podem tentar outras vagas, segundo ela. “O mercado de trabalho hoje é muito diverso. As novas tendências de funções são as voltadas para a tecnologia e para multifuncionalidade. Os profissionais mais tradicionais encontram dificuldades em acompanhar as mudanças. Isso [buscar emprego em outra área] não é errado, é apenas uma questão de escolha. No entanto, arriscar-se a atuar em novas áreas e em novas funções te faz um profissional mais proativo, e isso pode ser importante em sua recolocação”, encerra.