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Ex-prefeito José Onério diz que não volta para a política, mas que pode “ajudar”

HUGO ANTONELI JUNIOR

Durante o encontro do Partido Social Liberal (PSL), partido do presidente Jair Bolsonaro, o ex-prefeito de Indaiatuba (SP) José Onério conversou rapidamente com o Comando Notícia e reafirmou, há pouco mais de um ano para as próximas eleições municipais, que não pretende voltar às disputas eleitorais.

Apesar disso, ele diz que ainda trabalha nos bastidores e é procurado por partidos e políticos. O encontro que contou com a presença do deputado federal Coronel Tadeu aconteceu na Câmara na segunda-feira (3). Leia abaixo o bate papo com o ex-prefeito.

Comando Notícia (CN) – Qual é a importância de um encontro como este na Câmara?

José Onério (JO) – Para mim tem toda a importância até porque além de ter feito parte daqui [da Câmara], o Coronel Tadeu, hoje deputado, é meu amigo de longa data. Eu acompanho o trabalho dele e estou aqui para prestigiar. Ele me pediu, convidou e eu vim.

CN – Mais de dez anos após o fim do seu mandato o país está em uma discussão central da previdência, como o senhor avalia este momento?

JO – Está havendo mudanças radicais e esta é uma mudança extremamente importante para a nação. É preciso, é necessário até para poder abrir para as outras reformas que são necessárias também como a reforma política e reforma tributária. Mas não havendo reforma da previdência isso não acontece. Para o país isso é extremamente necessário.

CN – O senhor apoia o PSL em Indaiatuba? Como são estas conversas?

JO – Foi uma discussão boa, bastante produtiva, mostrou uma visão bem ampla, progressiva para a frente. Eu tenho afinidade com ele [coronel Tadeu] e ele pediu para dar uma força para o PSL. Mas é uma força de quem quer ajudar. Não política no sentido da palavra ser. 

O ex-prefeito com o vereador professor Luiz Carlos. foto: Hugo Antoneli Junior

CN – O senhor não pretende mais disputar eleições?

JO – Não serei mais político. É claro que uma vez que você já foi, nunca deixa de ser, mas apenas nos bastidores que a gente ajuda. Claro que quem foi não tem como ficar fora deste sistema, mas cargo eletivo não, definitivamente não serei candidato.

CN – E se convidassem para ser secretário?

JO – Não sei. Não posso adiantar nada. Eu tenho hoje as minhas ocupações. Trabalho normalmente na vida privada. Não tenho nenhuma pretensão. Mas estou aí para ajudar.

fotos: Hugo Antoneli Junior/Comando Notícia