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Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declara voto em Lula no 2º turno das eleições

Na manhã desta quarta-feira, 5, por volta das 11h, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou apoio explícito ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno das eleições de 2022. Em uma nota sucinta divulgada em sua rede social o tucano fez sua declaração junto com duas fotos ao lado do petista, uma antiga e outra mais recente. “Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”, escreveu.

O ex-presidente se une aos tucanos José Serra, Tasso Jereissati e José Aníbal, que também manifestaram apoio a Lula, o que tem gerado certas disputas internas no PSDB. O clima de tensão tem se intensificado no partido desde que Rodrigo Garcia (PSDB), candidato tucano ao governo de São Paulo, manifestou apoio a Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) de maneira independente. Em contrapartida, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (PSDB) anunciou seu desligamento do governo do Estado de São Paulo, onde atuava como secretário de Projetos e Ações Estratégicas, e outros secretários também ameaçaram debandar do governo paulista em decorrência do apoio no 2º turno.

Já no primeiro turno, FHC tinha declarado uma espécie de apoio velado ao ex-presidente, em um apelo para que eleitores votassem em favor da democracia. Sem citar diretamente nenhum candidato, o político defendeu pautas do projeto político de Lula, incentivando que o eleitorado faça o mesmo: “Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional”. FHC já vinha sendo sondado pela equipe do petista para se posicionar em favor de sua eleição antes mesmo do primeiro turno, mas a aliança do PSDB com a chapa de Simone Tebet (MDB) tornou difícil um apoio direto. Entre os coordenadores de campanha, o entendimento foi de que a carta, mesmo sem citar o nome de Lula, era um “voto declarado”. O apoio de fato veio agora no 2º turno da disputa presidencial.

 

 

 

 

 

 

 

Com informações de Jovem Pan