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Expulso do partido de Bolsonaro, Frota teve 843 votos em Indaiatuba

com informações do G1

O deputado federal Alexandre Frota foi expulso do Partido Social Liberal (PSL) nesta terça-feira (13). Eleito por São Paulo pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, o ator, diretor e agora político teve 843 votos em Indaiatuba (SP) nas eleições do ano passado, sendo o 14º mais votado entre os eleitos pela cidade. No Estado, Frota teve mais de 155 mil votos. A decisão foi tomada após reunião da sigla em Brasília e anunciada pelo presidente do PSL, Luciano Bivar.

O pedido de expulsão de Frota, aprovado por nove votos, partiu da deputada Carla Zambelli, também eleita pelo partido em São Paulo e que teve 400 votos em Indaiatuba. Recentemente ela declarou que a situação do parlamentar no partido era “insustentável”.

Nos últimos dias, Frota passou a criticar publicamente o governo e o presidente, e chegou a declarar que estava decepcionado com Bolsonaro e com a falta de articulação do presidente com os parlamentares.Em mais de uma ocasião, o parlamentar criticou, por exemplo, a iminente nomeação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

Um dos principais articuladores do PSL na votação da reforma da Previdência na Câmara, Alexandre Frota decidiu se abster na análise da proposta em segundo turno, contrariando a orientação do partido, depois de ter sido retirado da vice-liderança do partido na Câmara e do comando de três diretórios municipais a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Luciano Bivar, Frota entrou em “desalinhamento” com o partido pelas “ofensas” que fez recentemente a integrantes do PSL e que, por isso, a desfiliação do parlamentar se justificava. Ainda de acordo com o presidente do PSL, a expulsão não acarretará na perda do mandato de Frota, que poderá permanecer como deputado em outra sigla.

Outro desafeto público de Frota, o senador Major Olímpio (PSL-SP), um dos principais nomes da sigla, afirmou ao deixar a reunião que estava “satisfeito com o partido” após a decisão.

foto: Câmara dos Deputados