Com o aumento das vendas pela internet e das entregas por delivery durante a pandemia, a produção de embalagens cresceu no país. Apenas em caixas de papelão foram 36 mil toneladas a mais nos primeiros seis meses de 2020, comparado ao mesmo período de 2019.
Esse reflexo da pandemia exigiu que as empresas se adaptassem e criassem novas estratégias para atender a crescente demanda. Em Jundiaí (SP), uma das maiores fabricantes de embalagens do país precisou contratar 300 novos funcionários nos últimos meses.
Segundo a empresa, a fabricação de caixas de papelão aumentou mais de 100% desde o início da pandemia. “As pessoas que não estavam adaptadas a essa tecnologia para este tipo de compra tiveram rapidamente que se adaptar”, diz o gerente de embalagens, Douglas Dalmasi.
Alumínio
Além das embalagens de plástico e papelão, as de alumínio também precisaram ser produzidas em escala ainda maior. Em uma fábrica de Sorocaba (SP) são 250 por minuto. Segundo o diretor, é a primeira vez na história da empresa que foi necessário abrir um terceiro turno de trabalho.
Foram 80 novas contratações para dar conta dos pedidos. A produção saltou de 32 milhões para 50 milhões de embalagens por mês.